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Futebol, como todos sabemos, é assim mesmo, está cheio de gente sortuda, mas também está apinhado de gente azarada. Vamos pegar o exemplo da seleção brasileira do neófito nano-técnico Dunga. Do lado mais brilhante da vida, alguns podem até dizer que o nanico em questão é um cara de sorte, afinal ele é o técnico da seleção brasileira. Mas, para mim, o Dunga é um tremendo azarado.

Pense comigo. Até uns meses atrás, lá estava ele, cheio de sorte na vida e já aos 44 anos era um aposentadão, almejando no pau da goiabeira um cargo técnico no Internacional ou em qualquer outro time gaúcho das redondezas porto-alegrenses. Entra aí o fator sorte.

Dunga se sortudo fosse, poderia ser até campeão mundial de futebol pelo Internacional como assistente técnico do Abelão, fato que revelaria sua grande sorte. Não fosse o azar de ter sido antes convidado para ser o técnico da selecinha brasileira de futebol.

Seguindo o raciocínio e tendo aceitado o cargo, Dunga poderia ter tido a sorte de ter sido derrotado pela Argentina logo naquele primeiro clássico sul-americano pós-Copa 2006. Mas o cara é mesmo um azarado e zapt! venceu os hermanos. E o que é pior, com dois gols do Elano, no time até hoje. Sorte do Elano.

Entra em campo novamente o azar, que é uma espécie de primo mais velho do destino, e se interpõe novamente na vida do comandante Dunga, presenteando-o com uma filha estudante de moda. Bom, e daí acontece aquela história da camisa. Azar ou sorte?

Mas não é que num rompante a sorte entra de novo na vida do "Capitão Dunga" (do jeito que está no site oficial). Reflita. Meses depois, aqui estou eu, falando ainda da camisa do Dunga, só que não me lembro mais qual foi a seleção que venceu o time do Brasil naquele dia. Só lembro da camisa. Nada do jogo. Sorte Grande. Minha.

Daí para frente, só dá a bem vinda sorte. Um joguinho fácil aqui, uma má apresentação ali e um outro empate acolá, nada que perturbasse a ordem na casa da CBF. Vem então a Copa América, que começa com o azar imenso do pedido de dispensa do Ronaldinho e do Kaká, logo na primeira competição oficial. Restou ao pequeno técnico convocar o Maicon, o Elano, o Gilberto e o Doni, entre outros medianos da bola.

E logo veio o jogo com o México. Lindo. Azar? Sorte? Desta vez nem uma nem outra. Foi só incompetência. E nessa hora alguém me lembra do Alex e do Zico, ambos do Fenerbahçe. E o Brasil segue azarão.

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