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Foi uma semana diferente no futebol curitibano. Torcedores de Paraná Clube e Coritiba entenderam que era hora de fazer um "algo mais", e cumpriram com sobras a sua missão de torcer, de empurrar suas equipes às vitórias sobre Bragantino e Cruzeiro, respectivamente.

Primeiro os tricolores, que receberam seu time no aeroporto, depois de três derrotas e um empate (que custou a vaga no G4), abraçaram seus ídolos, com muito carinho e apoio. O resultado foi uma equipe 100% envolvida, na vitória de terça-feira, por 1 a 0, sobre o Bragantino. Vitória que começou não no apito inicial da partida, mas sim nos corredores do Afonso Pena, onde atletas, dirigentes e comissão técnica foram surpreendidos com a recepção.

A raça com que o time entrou em campo, a gana em buscar a vitória durante os 90 minutos, e as lágrimas do Alex Alves e JJ Morales ao final do jogo foram a retribuição dos profissionais do clube aos seus torcedores. E o Tricolor voltou ao G4.

Nos lados do Alto da Glória, a semana foi tensa. Na quarta-feira fui convidado a participar de uma reunião de lideranças da torcida alviverde. Ao lado de Toby (campeão brasileiro de 1985) e Gérson Dall’Stella (goleiro da equipe de 1989), falamos por mais de uma hora com esses líderes, que demonstraram sua preocupação com a situação da equipe, à beira da zona de rebaixamento.

A conclusão dessa reunião foi um movimento das torcidas do Coritiba, que organizaram uma mega recepção aos jogadores na chegada ao Couto Pereira, antes da partida contra o Cruzeiro. Gritos, fogos de artifício, muita fumaça verde, e uma energia contagiante vinda do torcedor para os seus ídolos.

E dentro do estádio, 90 minutos de incentivo, de vibração, que empurraram o Coxa para uma vitória fundamental sobre o líder do Brasileirão. Resultado que deu um fôlego importante para a sequência da competição. O que parecia impossível foi perfeitamente alcançável. E daqui para frente vai ser cada vez mais por aí.

Coritiba, Atlético e Paraná Clube têm, daqui até o final do ano, missões distintas, mas fundamentais em suas histórias. O Coxa busca se livrar do fantasma da Série B. O Tricolor, voltar à Série A. O Furacão, chegar à Libertadores da América em 2014, ano da reinauguração de sua Arena. Ou até o título do Brasileirão, tarefa difícil, mas ainda possível.

São missões árduas para o trio. Mas certamente que, lado a lado com o seu povo, o caminho se torna menos sinuoso. De bem com suas galeras, o final de ano do trio de ferro pode ser só de alegria e emoção.

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