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Como disse Paulo Baier, o Grêmio Prudente jogou como nunca jogou em todo o campeonato. Deu muito trabalho. Um jogo que tinha tudo para ser um dos mais fáceis, com o Prudente na lanterna e, antes do jogo, seus dirigentes admitindo o rebaixamento, o que acabou acontecendo.

E durante o jogo, com 1 a 0 no placar e o principal atacante do Grêmio expulso aos 25 da etapa inicial, parecia que seria moleza, mas, caixinha de surpresas, o Prude logo empata em bobeada da defesa, driblada pela própria linha de impedimento. Mais surpresa, no segundo tempo o Prudente retorna ainda mais perigoso, chutando duas na trave de João Carlos, segundo goleiro da Baixada.

Era para ter sido fácil...

Quando Baier parou de cobrar faltas e escanteios para tentar gol na base do chuveirinho e ele próprio foi à área receber os lançamentos, o Furacão se safou, nos acréscimos, de um iminente fiasco com o lanterna jogando com 10. Para quem deseja uma vaga na Libertadores, um empate seria inaceitável.

Sobretudo porque ainda tem outro Grêmio pela frente, este sim famoso e campeoníssimo, também de olho no G4. Se passar pelos gaúchos a vaga ficará mais palpável, pois em seguida enfrentará um Ceará calçando chinelos, provavelmente já em ritmo de férias, e o Avaí, na Baixada.

Além disso, superando estes adversários e a descrença da crítica especializada – e não especializada – de que o Furacão permanecerá no G4, teria de torcer contra Palmeiras ou Goiás e a favor de Independiente ou LDU na Sul-Americana. Ô vaguinha difícil es­­ta. Ah, um G3...

Com um futebol dependente da referência paterna do velho e bom Paulo Baier, o Atlético vem fazendo seu melhor campeonato em cinco anos. Com Libertadores ou não, precisa melhorar um bocado em 2011, com toque de bola mais envolvente. E usar chuveirinho só no vestiário, após os jogos.

Parafraseando Paulo Francis (de novo?), quando ouço falar em corrupção no futebol, fico logo com vontade de puxar o talão de cheques. E sair comprando tudo: árbitros, resultados, times e o escambau. Como meus cheques não têm fundos, só me resta achar graça da choradeira após episódios como o do pênalti sobre "Ronal­­ducho".

Zezé Perrella, presidente cruzeirense, só não foi mais patético do que Róger, que disse que conhecia o "esquema", quando foi campeão pelo Corinthians em 2005. Zezé garantiu, sem garantir sua garantia, que o juiz foi comprado, que havia uma armação para que o time de São Jorge fosse campeão, que o "título foi tirado" da Raposa (como se já tivesse ganhado!), etc, etc...

Em tempo: para mim foi pênalti em cima do gordo, que se estrebuchou no chão e ficou balançando feito gangorra sobre a barriga, coitado...

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