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As vitórias de Santo André, sobre o Grêmio; do Náutico, sobre o rival regional Sport; e a surpreendente virada do Fluminense diante do Cruzeiro, botaram lenha na fogueira da ZR, onde quatro serão queimados e terão suas cinzas lançadas à Segundona.

A dupla Atletiba tem de ficar de olho vivo e faro fino em sua pontuação e nos próximos adversários. O perigo ainda espreita. Com 15 pontos a serem disputados, a proximidade com os quatro da fogueira ainda provoca ardentes calafrios na espinha de alviverdes e rubro-negros. As 14.ª e 15.ª posições que ocupam há tempos só foram revezadas nesta última rodada, quando o Coxa venceu e o CAP perdeu.

O Coxa vem fazendo uma das melhores campanhas deste segundo turno. Mas num campeonato esquisito como está este, onde favoritíssimos ao título perderam pra candidatíssimos ao rebaixamento, melhor admitir que o Coxa tem uma das menos piores campanhas neste returno.

Tivemos jogos tão atípicos e bizarros que a turma das teorias conspiratórias mirabolantes já está soltando seus petardos. Garantem que os dois pênaltis perdidos pelo Santos contra o Flamengo foram marmelada. Que a virada do Fluminense contra o Cruzeiro, no Mineirão, também com pênalti jogado fora pela Raposa, foi goiabada.

Além disso, a vitória por 1 a 0 do Botafogo, em pleno Beira-Rio, contra o Internacional, teria sido mais um quindim.

Esta turma só não sabe explicar os 2 a 0 do Santo André em cima do líder e candidato ao título Palmeiras, pela 31.ª rodada. Nem os 2 a 0 do Barueri no Flamengo, na rodada seguinte.

Mas que este campeonato anda bem estranho, isso é verdade. Não por tais teorias de maquinação, e sim pelas surpresas que ainda saltam da caixinha a cada nova rodada.

Bom para o currículo do formato pontos corridos, que assustou em sua primeira edição, quando o Cruzeiro... Bem, isso todos já sabem.

Se houvesse garantia de que os campeonatos brasileiros subsequentes fossem frenéticos até próximo ao fim, como este está sendo, não haveria a menor coerência em discutir outra fórmula, como a volta dos mata-matas. Ainda que este seja o mais atraente para os pequenos e terrível para os grandes times.

O Paraná Clube garante que já disse adeus à Terceirona. Em inédita 9.ª colocação, com 46 pontos, 10 a mais do que o primeiro degrau da ZR, dá para dar um tchau-tchau bem vigoroso, mas adeus, até nunca mais, ainda não. Pelo menos, matematicamente. Pois, como temos visto, a matemática mente. E muito. Sobretudo quando aplicada ao futebol.

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