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Forte na defesa e econômica no ataque, a Espanha chegou à final da Copa do Mundo de 2010. De um lado, com apenas dois gols sofridos, a Fúria mostra eficiência defensiva. Porém, do lado oposto, pode entrar para a história como o campeão que menos marcou gols. Até agora, o time de Vicente del Bosque balançou as redes adversárias apenas sete vezes, em seis jogos, com média de 1,16.

O pior ataque entre os campeões de Copas é da seleção brasileira de 1994. A equipe de Parreira, apesar das grandes atuações de Romário e Bebeto, fez somente 11 gols em sete partidas (média de 1,57). Assim, a Espanha precisa de cinco gols em cima da Holanda, domingo, em Johannesburgo, para superar o recorde negativo do tetracampeonato brasileiro.

São várias as razões para o fracasso de gols da Espanha: a má fase de Fernando Torres (que ainda não fez nenhum gol na Copa), o egoísmo de Pedro diante da Alemanha, ou até a falta de sorte, depois de 24 finalizações a gol contra a Suíça. Somente um jogador pode ser absolvido: David Villa, artilheiro da Copa até o momento, com cinco gols.

O jeito para a Espanha é buscar inspiração na Alemanha de Fritz Walter, campeã mundial em 1954, com 25 gols marcados e média de 4,16.

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