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Os ataques à bola oficial da Co­­pa do Mundo não param em di­­versas seleções. Porém, coincidência ou não, apenas jogadores que não têm nenhuma relação com a alemã Adidas criticaram o produto por ela produzido. Kaká, garoto propaganda da marca das três listas, inclusive elogiou a Ja­­bu­­lani no seu lançamento, em de­­zembro do ano passado.

"Para mim, o contato com a bola é muito importante e é ótimo com essa bola", foi o veredicto do meia brasileiro sobre a redonda que ele praticamente não havia chutado no fim de 2009.

Por outro lado, as críticas também estão na boca de jogadores de outras seleções do Mundial que vestem material da empresa europeia. A Espanha, que tem a marca como sua fornecedora oficial, já viu o goleiro Casillas atacar o produto.

No entanto, o lateral-direito Ar­­beloa, do Real Madrid, e que tem um contrato exclusivo com a es­­tampa, preferiu não polemizar. E não causar probelmas.

"É uma bola redonda como to­­das as outras", avaliou, logo após a vitória por 3 a 2 da Fúria, em amistoso, sobre a Arábia Saudita, no domingo. Talvez ele já soubesse da resposta da Adidas. "Ela [Ja­­bulani] passou por provas rigorosas da Fifa, foi testada com grandes jogadores de ligas importantes da Europa", Zobuzwe Ngo­­be­­se, ge­­ren­­te do grupo na África do Sul.

Os 23 jogadores da seleção brasileira têm contratos com cinco di­­­ferentes marcas de material es­­portivo. Nike (a mesma que pa­­tro­­cina a CBF), Adidas, Puma, Dia­­dora e Lotto vestem os pés dos co­­mandados de Dunga.

As estampas variadas restringem-se às chuteiras pelo fato de das, meias para cima – calção, camisas, coletes e blusas –, serem exclusivamente da parceira oficial da seleção.

No entanto, mesmo falando só dos calçados dos craques, a Nike também leva vantagem. No treino de ontem, na escola Hoerskool Randburg, em Johannesburgo, apenas oito não vestiam chuteiras da empresa americana – Júlio Cé­­sar, Lúcio, Michel Bastos, Grafite, Kaká, Josué, Doni e Felipe Melo.

Nem todos possuem contratos promocionais com as empresas, mas a escolha do instrumento de trabalho mais particular do futebol muito tem a ver com o patrocínio.

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