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Ao ser eleito o melhor jogador do mundo em 2008, Cristiano Ronaldo atingiu um patamar que só outros três jogadores em ação no Mundial da África do Sul conseguiram: o italiano Fabio Cannavaro, o brasileiro Kaká e o argentino Lionel Messi. Principal arma da seleção portuguesa (contratado pelo Real Madrid, no ano passado, em cerca de 93 milhões de euros), ele atrai marcação especial de todos os adversários que enfrenta. No caso do Brasil, no entanto, o discurso é diferente: não haverá nenhum esquema específico para marcá-lo no confronto desta sexta-feira, em Durban, pela última rodada da primeira fase da competição.

Capitão da seleção brasileira, Lúcio está em sua terceira Copa do Mundo seguida como titular da zaga e não vê razão para fazer uma marcação individual no astro. "Acredito mais em uma marcação em equipe, cada jogador procurando proteger a sua zona de atuação, um ajudando ao outro, sempre com atenção, como nós sempre fazemos e tem dado certo", explicou o zagueiro, que não se intimida com os adversários que o Brasil encontra pelo caminho. "Temos de impor nossa forma de jogar. Isso é o que tentamos fazer contra todas as seleções que enfrentamos".

Reserva da zaga do Brasil na Copa, Luisão, que é capitão do Benfica-POR foi além no discurso normal brasileiro antes do jogo de amanhã. Segundo ele, Cristiano Ronaldo merece a mesma atenção que todos os outros jogadores da seleção portuguesa. "O respeito é sempre o mesmo, independente do nome do adversário", avisou o zagueiro, pregando a filosofia implantada por Dunga no grupo que está na África do Sul.

Apesar do discurso, os brasileiros reconhecem o talento de Cristiano Ronaldo. "Ele é um grande jogador. Não temos dúvidas disso", atestou Lúcio. "É um jogador muito bom tecnicamente. Chuta e cabeceia bem, merece toda a nossa atenção", concordou o goleiro Júlio César. Mas a ordem no grupo de Dunga é manter a concentração apenas no próprio trabalho, sem valorizar demais o adversário e sempre pregando o respeito por quem vier pela frente.

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