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Destaque da partida, o meia Sneijder – companheiro de Júlio César, Lúcio e Maicon na Inter de Milão – admitiu que a Holanda premeditadamente irritou a seleção brasileira. "Eu sempre disse que, se queremos estar entre os grandes, precisamos usar de todos os métodos possíveis", disse o camisa 10. "No segundo tempo, fomos muito espertos. Nós mantivemos nossa cabeça no lugar. Eles, não."

O técnico Bert van Marwijk negou que tenha orientado seus jogadores a provocar os adversários, aproveitando inclusive para repreender Felipe Melo pelo pisão em Robben que causou sua expulsão. Para ele, o volante "deveria ter vergonha do que fez e vergonha pelo futebol brasileiro".

Van Marwijk foi duro no vestiário para recuperar a equipe após um péssimo primeiro tempo. "Vocês querem sair agora ou vão ser humilhados nos próximos 45 minutos também?", questionou.

A chacoalhada deu tão certo que ele viu potencial para uma vitória mais elástica. "Penso que o resultado poderia ter sido 4 a 1 ou 5 a 1, sobretudo na fase final", avaliou.

Mas pelo menos a vitória veio. Com um gol inédito para Sneijder, de 1,70 m. "Foi o primeiro gol de cabeça da minha vida. Comemorei tanto porque penso que provavelmente não irá ocorrer outra vez", reconhece o meia, sobre o lance no qual recebeu uma assistência, também pelo alto, de Kuyt.

Na comemoração, saiu batendo na "careca", como ele próprio disse. Explosão de quem já havia sido fundamental no lance do empate holandês, ao mandar para a área a bola que foi tocada por Felipe Melo para a própria rede.

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