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Obras na Arena da Baixada podem atrasar ainda mais por falta de dinheiro | Brunno Covello / Gazeta do Povo
Obras na Arena da Baixada podem atrasar ainda mais por falta de dinheiro| Foto: Brunno Covello / Gazeta do Povo

Segurança

Americanos montarão dois centros de vigilância no Brasil

Folhapress

Os Estados Unidos montarão dois centros de vigilância no Brasil durante a Copa do Mundo. Um ficará em Brasília e outro, menor, no Rio. As duas unidades terão homens da CIA, o serviço de inteligência americano, e do FBI, a polícia federal. Sua missão será acompanhar a movimentação dos turistas americanos no país, assim como os atletas da seleção de futebol. Um grupo de policiais do FBI estará junto da seleção americana em todos os treinos e jogos.

A prática a ser adotada no Mundial do Brasil repete o que o país já havia feito em 2010, na Copa do Mundo da África do Sul, e em 2007, nos Jogos Pan-Americanos do Rio. Nenhuma das outras delegações que disputarão o Mundial do Brasil está montando um esquema de segurança próprio como os americanos.

O Atlético precisa de R$ 6 milhões para sanar os débitos de emergência, colocar as contas em dia e normali­zar os trabalhos nas obras da Arena da Baixada. Esse número foi repassado para a Fomento Paraná, que corre para conseguir recursos com o governo do estado até sexta-feira.

Até semana passada, a CAP S/A, gestora da obra, havia recebido R$ 22 milhões – divididos em duas parcelas –, do empréstimo de R$ 65,4 milhões tomado na agência estadual. Para o início desta semana, era esperado um novo repasse, dentro de um acordo fechado quando da assinatura de contrato. Pelo combinado, sempre entraria dinheiro nos dias 5 e 20 de cada mês, seguindo as datas usuais de pagamento da constru­­ção civil. Como dia 5 foi sábado, o prazo mudou para dia 7, segunda-feira. Nesta data, no entanto, não houve depósito.

A falta de dinheiro resul­­tou na greve de 30 funcionários responsáveis pelas instalações elétricas na segunda-feira. Alguns vão se reunir hoje pela manhã em frente ao estádio para cobrar os valores do seu contratante, a empresa A.A. Camargo. Esta, por sua vez, reconhece o atraso e diz que a causa foi não ter recebido da CAP S/A. Ontem, funcionários de duas empresas de limpeza também pararam as atividades.

A Fomento Paraná alegou que só poderia fazer novo repasse dia 17 de abril, tarde demais para manter o ritmo da obra. A solução será recorrer ao caixa do governo estadual para antecipar os R$ 6 milhões.

Entre hoje e amanhã, a Comissão de Acom­­pa­­nha­­men­­to da Execução Téc­­nica das Obras da Arena, formada por membros do governo estadual, da prefeitura, do Sinduscon (Sindicato da Indústria da Construção Ci­­vil no Estado do Paraná) e da CAP S/A, irá fechar um relatório que atesta o avanço na reforma. Este documen­­to dará respaldo ao pedido de liberação imediata de recursos.

"Há uma promessa para viabilizar o mais rápido possível. Os marcos que temos de cumprir [para a liberação da verba] estão sendo cumpridos, como a insta­­lação das cadeiras, dos refletores, de estrutura, do piso. Esses dados estão atuali­zados e validados pela Comissão", destacou o engenheiro Luiz Volpato, diretor construtor do Atlético.

Ele não descarta que a de­­mora no repasse possa resultar na adesão de outros operários e fornecedores à paralisação, mas recuou sobre a redução no ritmo de trabalho comprometer a data de entrega da Arena, prevista para 30 de abril.

"Não posso precisar se vai retardar ou não, tenho de ver o que vai acontecer nos próximos dias e fazer a retomada", diz Volpato, referindo-se à data limite para as obras temporárias, em 15 de maio.

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