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Colombianos se abraçam no treino de reconhecimento da Arena Pantanal: otimismo | Eric Gaillard/  Reuters
Colombianos se abraçam no treino de reconhecimento da Arena Pantanal: otimismo| Foto: Eric Gaillard/ Reuters

Na partida entre Colômbia e Japão, hoje, às 17 horas, em Cuiabá, último jogo deste Mundial na Arena Pantanal, a grande atração estará nas arquibancadas. Uma verdadeira "invasão amarela" é vista na cidade nos últimos dias. Já classificados para a próxima fase, 20 mil sul-americanos são esperados no estádio. A expectativa de japoneses também é grande, 10 mil.

Confira as escalações de Colômbia e Japão

Com 100% de aproveitamento em dois jogos, a Colômbia precisa apenas de um empate para garantir o primeiro lugar do grupo C e enfrentar o segundo colocado do chamado Grupo da Morte (D) nas oitavas de final. Essa liderança pode vir até mesmo com derrota, desde que a Costa do Marfim não vença a Grécia, no mesmo horário, pela diferença de quatro gols.

Uma situação que tem dei­­xado os colombianos, que já tinham invadido Belo Horizonte e Brasília, locais das primeiras paridas, ainda mais empolgados. Na chegada da seleção em Cuiabá, no domingo, um tumulto formou-se com cerca de 200 torcedores esperando em frente ao hotel. Em menor número eles ficaram no local todo o dia de ontem na espera de um aceno dos jogadores, responsáveis pelo retorno do país a fase de oitavas de final de Copa após 24 anos.

Entre esses torcedores, John Jairo Zapata, 36 anos, está há 52 dias rodando pelo Brasil em um jipe 1953 para acompanhar a equipe. Detalhe: o veículo não passa de 60 km/h e foi escolhido para fazer uma homenagem aos camponeses colombianos que o utilizam normalmente. "Vale tudo pela seleção, que já está classificada e nos orgulhando muito", disse o torcedor.

Do lado japonês, o volante Hasebe, capitão da equipe, admitiu, durante a entrevista coletiva ontem, que o fato da sua torcida estar em minoria é algo novo para a seleção japonesa. "Nos primeiros jogos [Recife e Natal] nos sentimos como se tivéssemos em casa. Haverá muitos torcedores colombianos, mas sabemos que muitos japoneses e brasileiros vão torcer por nós", argumentou.

"Temos o apoio da torcida no Japão, que assistirá ao jogo com muito orgulho do time. Temos que mostrar resultado", afirmou o técnico Alberto Zaccheroni, consciente de que os Samurais ficaram devendo nas duas primeiras rodadas, com um empate e uma derrota. Para classificar, o Japão precisa vencer e ainda depende do resultado do jogo entre Costa do Marfim e Grécia.

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