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Em Brasília, estádio teve lugares vazios na partida entre Suiça e Equador | Reuters
Em Brasília, estádio teve lugares vazios na partida entre Suiça e Equador| Foto: Reuters

Milhões de pessoas estão frustradas por não terem a possibilidade de ver um jogo na Copa do Mundo. Mas quem assiste ao torneio pela televisão nota que existem centenas de assentos vazios nos estádios, inclusive em grandes clássicos. O fenômeno voltou a colocar pressão sobre os organizadores, que investigam a situação e tentam encontrar soluções, como recolocar os ingressos não usados à venda horas antes do jogo.

Antes da Copa do Mundo, mais de 11 milhões de pessoas se inscreveram para comprar os cerca de 3 milhões de ingressos colocados à venda no site da Fifa. Mas na partida entre Holanda e Espanha, quase 10% dos lugares não foram ocupados em Salvador. No jogo entre Suíça e Equador, apenas um terço do estádio estava cheio. No domingo, a partida entre Argentina e Bósnia também tinha ingressos à venda no site da Fifa, horas antes do jogo.

Apenas o jogo de abertura entre Brasil e Croácia esteve em sua capacidade total. O que se vê nos estádios contrasta com os números oficiais da Fifa. Segundo a entidade máxima do esporte, uma média de 97% dos lugares estão ocupados nos estádios, com vendas de mais de 2,9 milhões de entradas. Oficialmente, existem apenas 9,3 mil ingressos ainda à venda para todos os 64 jogos da Copa.

Mas dúvidas existem sobre a presença nas arquibancadas de torcedores nos próximos dias para ver Bósnia x Irã, em Salvador. A Fifa culpa os próprios torcedores que compraram os ingressos pelos lugares vazios. Segundo a entidade, o sistema de vendas é uma novidade para o torcedor brasileiro, acostumado a retirar o ingressos na última hora e nas bilheterias do estádio.

Desta vez, a Fifa exige que os ingressos sejam retirados horas antes e em centros de distribuição, como nos aeroportos e outros locais. A entidade ainda tentou criar um sistema pelo qual patrocinadores, que recebem os ingressos para distribuir, são obrigados a registrar os nomes dos convidados 72 horas antes do jogo. Se isso não ocorrer, as entradas voltam para a venda.

Um dos problemas tem sido o fato de que algumas federações nacionais não conseguiram vender os ingressos que receberam para alguns dos jogos para seus próprios torcedores. Em Manaus, na partida entre Inglaterra e Itália, os dirigentes em Roma foram obrigados a devolver para a Fifa mais de 2 mil ingressos que não tinham conseguido vender.

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