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Em reunião na última terça-feira (28), em Brasília, uma comissão do Ministério Público do Paraná(MP) se posicionou contra a venda de bebidas alcoólicas durante as partidas da Copa do Mundo de 2014. O texto-base da Lei Geral da Copa, que permite a comercialização da cerveja patrocinadora do Mundial nos estádios durante a competição, foi aprovado em votação simbólica na terça-feira (28). Nesta quarta-feira (29), todos os dez pontos do projeto serão analisados pelos deputados.

Membros da Comissão Permanente de Adoção de Medidas de Prevenção de Combate à Violência nos Estádios de Futebol redigiram manifesto expondo as razões pela posição contrária à venda de bebidas alcoólicas nos jogos da Copa. Segundo o texto, houve queda de 70% no registro de ocorrências policiais nos estádios desde a implantação do Estatuto do Torcedor, em 2003, que proíbe a venda.

Para a promotora Cristina Corso Ruaro, da Promotoria de Defesa do Consumidor de Curitiba, a intenção de comercializar bebidas alcoólicas também representa falta de isonomia no tratamento aos torcedores.

"A liberação da venda de bebidas apenas na Copa significaria um tratamento desigual aos torcedores brasileiros em relação aos estrangeiros recebidos no Mundial, além de representar um retrocesso em uma conquista da sociedade, uma vez que a proibição fez com que a violência nos estádios diminuísse", afirmou Cristina, que acredita que a o Estatuto no Torcedor deve ser cumprido.

"O número de ocorrências de atos de violência dentro dos estádios é praticamente nulo. Os registros acontecem nos arredores das arenas, onde a venda é permitida", fechou.

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