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Operários parados na frente da Arena da Baixada nesta segunda-feira | Brunno Covello / Gazeta do Povo
Operários parados na frente da Arena da Baixada nesta segunda-feira| Foto: Brunno Covello / Gazeta do Povo

Cerca de 30 funcionários das obras da Arena da Baixada iniciaram uma paralisação nesta segunda-feira (7) alegando atrasos salariais e prometem continuar de braços cruzados até que os pagamentos sejam feitos.

Os operários em greve, da empresa terceirizada A.A. Camargo, atuam na parte elétrica do estádio, considerada prioritária pela Fifa. Existe ainda o risco de o movimento se estender a outros setores, visto que mais fornecedores e empresas que atuam no projeto também têm pagamentos por receber.

O coordenador geral da A.A. Camargo, Marco Aurélio Vargas, diz que não recebeu pagamento da CAP S/A - empresa criada pelo Atlético para gerenciar a reforma. Ele contou que vai se reunir com a diretoria da entidade para verificar uma possível programação para o repasse dos valores. "Vamos também tentar outras fontes de renda, como alocar verba de obras em que estamos atuando, para pagar nossos funcionários", afirmou.

O diretor-geral de projetos e construção do Atlético, Luiz Volpato, justificou que a CAP S/A não tem recebido os repasses que seriam usados para quitar os débitos com fornecedores e admite que a situação da conclusão das obras na Arena novamente vai se complicando. "Nosso prazo é 30 de abril e nenhuma parcela dos repasses da Agência Fomento se confirmou. Já estamos considerando ter de estender para 15 de maio. Não tem ‘plano B’. O que precisamos é de recursos para pagar operários e, depois do pagamento, tentar fazer um plano para o aumento de contingente. Hoje a obra já trabalhou em um ritmo mais lento e vai seguir caindo", disse.

Segundo a Fomento Paraná, porém, a falta de repasses não se justifica. A agência do governo estadual responsável pela transferência do dinheiro diz que repassou na semana passada R$ 22 milhões à CAP S/A, cumprindo o contrato da nova linha de financiamento para terminar as obras no estádio. Para que houvesse a liberação do valor, próximo a um terço dos R$ 65,4 milhões totais, o Atlético se comprometeu a cumprir uma série de metas, entre elas, apresentar certidões negativas de débitos anteriores.

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