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Argentinos fazem festa em Buenos Aires | Enrique Marcarian/Reuters
Argentinos fazem festa em Buenos Aires| Foto: Enrique Marcarian/Reuters

Depois de atravessarem uma prorrogação em silêncio e muito atentos à semifinal desta quarta (9), os torcedores em Buenos Aires começaram a comemorar antes mesmo de a decisão por pênaltis terminar. Quando a Holanda desperdiçou a primeira cobrança diante da Argentina, a cidade já estava em festa.

O país sul-americano se classificou para a decisão da Copa do Mundo após 24 anos. A Alemanha será seu adversário domingo (13), no Maracanã.

Além das palavras de ordem tradicionais, como o "Ar-gen-tina!", os torcedores gritaram muito o nome de Messi e, também, a música que provoca os brasileiros pela Copa de 1990.

"Essa Copa é a coisa mais linda que já vi, pode ser que eu vá ao Rio. Ganhar na casa do rival de sempre é o melhor que pode acontecer", afirmou o produtor musical Juan Sanches, 24.

Antes da partida, Buenos Aires já se preparava para o jogo: carros buzinando, cidade decorada e muita torcida na rua.

Cerca de 25 mil pessoas acompanharam o jogo em uma praça de Buenos Aires onde o jogo foi exibido. Os argentinos chegaram empolgados e confiantes, tocando a bateria e cantando antes do começo da partida. Até o jogo contra a Bélgica, nas quartas de final, a torcida só comemorava depois do resultado.

"Estamos muito nervosos, há muita, muita expectativa. Sempre torci em Mundiais. Mas, neste, estou mais empolgado do que nunca", disse o estudante Gonzalo Gomez, 19.

"É a melhor Argentina que eu já vi jogar", afirmou o também estudante Jorge Lopez, 18, que exaltou, mais do que a técnica, a força da equipe.

Chorando, a psicóloga Micaela Gomes, 23, também falou da "entrega" dos jogadores. "Nós sempre competimos diretamente com o Brasil. Ganhar no campo deles vai ser um sonho" afirmou.

Ela admite, no entanto, que a Alemanha "dá medo". Apesar de apostar em uma vitória argentina, ela considera muito rápido o time europeu.

CARMA

A Alemanha, que venceu a Argentina na decisão de 1990 e nas quartas de final das duas últimas edições, é "um carma", diz a auxiliar administrativa Yanina Peralta, 29.Ela conta que, caso a seleção argentina seja campeã, irá raspar o cabelo.

Mas não são todos os argentinos que têm receio de enfrentar os alemães. O síndico Carlos Aguero, 30, afirma que não tem medo: "Cortamos a Holanda. Vamos ganhar da Alemanha".

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