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O goleiro Tim Krul entrou no final da prorrogação. Com 1,93 m, defendeu as penalidades de Ruiz e Umaña | Michael Dalde/EFE
O goleiro Tim Krul entrou no final da prorrogação. Com 1,93 m, defendeu as penalidades de Ruiz e Umaña| Foto: Michael Dalde/EFE
  • Krul é fã declarado de Taffarel, goleiro da seleção brasileira nas Copas de 1990, 1994 e 1998

Campeão do mundo com a seleção em 1994 e responsável direto pela eliminação da Holanda no Mundial de 1998, quando defendeu dois pênaltis, o ex-goleiro Cláudio Taffarel falou sobre a admiração que Krul revelou ter por ele, e classificou como "ousada" a decisão do técnico holandês Louis van Gaal, que no sábado decidiu substituir o goleiro Cillessen para as cobranças de pênalti contra a Costa Rica, pelas quartas de final da Copa do Mundo.

Goleiro do Newcastle, da Inglaterra, Timothy Mchael Krul é fã declarado do goleiro que, há 16 anos, acabou com o sonho da seleção holandesa. Na ocasião, Krul tinha apenas 10 anos de idade quando Taffarel fechou o gol e defendeu duas cobranças que garantiu o passaporte da seleção brasileira para final contra a França. "Me sinto orgulhoso todas as vezes que ouço histórias assim. A vida vai para frente e o passado fica cada vez mais longe, mas são esses fatos que às vezes nos deixam ainda ligados a um passado, cheio de belos momentos", comentou Taffarel, que atualmente é treinador de goleiros do Galatasaray, da Turquia - time em que também atua o meia holandês Wesley Sneijder.

Taffarel também ficou impressionado com a troca de goleiros no último minuto da prorrogação. "Teve ousadia por parte do treinador, confiança e personalidade por parte do Krul, e, o mais importante, a aceitação positiva do Cillessen, que vibrou ao final dos pênaltis com o companheiro", destacou Taffarel, por e-mail.

Ao ser substituído no sábado, Cillessen se mostrou muito irritado e chutou garrafinhas d’água à frente do reservado, mas, ao fim do jogo, comemorou com o goleiro reserva e reconheceu o acerto da troca.

Taffarel assinalou outro aspecto: a percepção de Van Gaal. "A Holanda mostrou que o futebol é, às vezes, estudado e planejado, não é só o acaso." "O futebol não tem barreiras, tem somente as linhas. Saindo dali todos somos iguais, e se pode admirar pessoas que às vezes lá dentro são adversárias", completou o ex-goleiro.

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