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Torcedores podem entrar na Arena da Baixada a partir das 16 horas | Foto: Daniel Castellano
Torcedores podem entrar na Arena da Baixada a partir das 16 horas| Foto: Foto: Daniel Castellano

Tira-Dúvidas

Como funciona o "dia Fifa" em Curitiba.

• Haverá protesto?

A Secretaria de Estado da Segurança Pública do Paraná faz a vigilância da movimentação na cidade, monitorando Arena, aeroporto, região central e Fan Fest. Não há registro de mobilizações para protestos e as possíveis convocações pelas redes sociais são vigiadas pela agência de inteligência.

• A partir de que horas começa o isolamento?

Desde a meia-noite é proibido estacionar dentro da zona de exclusão. Não credenciados podem circular próximo à Baixada até as 13 h e moradores e veículos credenciados até as 15 h. Depois disso, somente torcedores com ingressos (carros, mesmo credenciados, estão proibidos). A restrição termina duas horas após o jogo ­– 23 horas.

• Que horas abrem os portões da Arena ?

Às 16 horas.

• Caso preciso, como chego aos hospitais da região?

Para o Pequeno Príncipe, siga pela Avenida Silva Jardim. Para a Maternidade Victor do Amaral, o acesso é pela Rua Mauricio Caillet. A entrada do Hospital Sugisawa é pela Rua Nunes Machado.

• Haverá serviço especial de transporte público?

A linha gratuita Especial Circular Copa passa pelas praças Carlos Gomes, Zacarias, Tiradentes, Osório e Rui Barbosa, fazendo a ligação com o estádio, em média a cada dez minutos. Táxis estão liberados pela Rua Nunes Machado, em qualquer horário, desde que o passageiro esteja de posse do ingresso. Haverá uma parada de táxi (bolsão) na Rua Nunes Machado, entre Brasilio Itiberê e Chile.

Hoje, os quase 12 mil moradores da zona de exclusão criada pela Fifa para garantir a segurança nos jogos em Curitiba voltam a passar algumas horas ‘isolados em uma bolha’. O motivo é o confronto entre Honduras e Equador, às 19 horas, na Arena da Baixada.

INFOGRÁFICO: Veja como se programar para o jogo

Na segunda feira, quando Irã e Nigéria empataram sem gols, adaptar os horários e abrir mão de compromissos e do uso do automóvel por um dia não foi problema para a vizinhança do estádio. Cerca de 4,6 mil domicílios que abarca áreas dos bairros Água Verde e Rebouças estiveram isolados por oito horas. Só circulou quem tinha ingresso para assistir ao jogo ou moradores e trabalhadores da região previamente cadastrados – 48 mil pessoas.

"Pude levar minha filha a pé até as proximidades do estádio para ver a festa, o que não dá para fazer no dia a dia. Foi tudo muito tranquilo", disse a psicóloga Luana Soares Bartelli, 28 anos.

Enquanto os moradores não se importaram com a proibição de estacionar na rua ou transitar com os automóveis durante quatro horas antes e duas depois do jogo, os comerciantes sofreram com a queda de movimento.

"Eu estava contando com um movimento maior, reforcei o estoque, especialmente de bebidas, mas o movimento foi 50% menor. A maior parte dos torcedores entrou na zona de exclusão com auxílio do transporte oferecido e desceu na entrada do estádio, sem passar por aqui", conta o dono de uma mercearia a uma quadra do estádio, Mauro Comarella.

Os poucos comerciantes que não reclamaram foram os donos dos bares e lanchonetes nas ruas adjacentes ao estádio, como o caso da Rua Brasílio Itiberê. "Tivemos, numa segunda-feira, um movimento igual ao de um sábado. Só não vendemos mais porque boa parte dos iranianos que vieram para cá depois da partida não bebe [bebidas alcoólicas]", fala o funcionário de um dos bares, Luciano Stencel.

Trânsito

Apesar de o jogo de hoje estar marcado para as 19 horas, fazendo com que o horário de bloqueio avance no retorno do trabalho, não haverá reforço na orientação do trânsito. "Não é necessário. O que foi feito para o primeiro jogo é o suficiente. O curitibano vai se programar para evitar a região", destaca o secretário municipal da Copa, Reginaldo Cordeiro.

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