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Alviverde contou com passe e gol de Marcelinho Paraíba para trazer empate precioso de Campinas | Gustavo Tilio / Futura Press
Alviverde contou com passe e gol de Marcelinho Paraíba para trazer empate precioso de Campinas| Foto: Gustavo Tilio / Futura Press

LANCE A LANCE: Acompanhe a ficha técnica e os principais lances do empate entre Macaca e Coxa

Confira os gols do empate de Pontre Preta x Coritiba em Campinas

Quando o jogo é difícil no coletivo, a qualidade individual pode fazer a diferença. Foi o que fez o meia Marcelinho Paraíba na noite desta terça-feira, no Estádio Moisés Lucarelli, em Campinas. O Coritiba saiu na frente, tomou a virada da Ponte Preta, mas o craque alviverde garantiu o empate de 2 a 2 no primeiro embate das quartas-de-final da Copa do Brasil. A definição da classificação acontece na próxima terça-feira, às 20h30, no Couto Pereira.

O primeiro tempo foi de muito equilíbrio de forças, com chances iguais, reclamações parecidas e até nos erros Macaca e Verdão se aproximaram. Diante das dificuldades e em um dos seus lampejos longe da forte marcação, Marcelinho Paraíba achou Márcio Gabriel e o lateral-direito abriu o marcador. No segundo tempo, o "fantasma" já visto contra o Palmeiras voltou a assombrar o Coxa.

Na frente no placar, o Alviverde recuou demais e foi muito pressionado pela Ponte. Em 17 minutos a equipe de Campinas virou e impôs ainda mais pressão na tentativa de fazer uma vantagem para o jogo de volta. A entrada de Pedro Ken impediu que os planos da Macaca fossem concretizados, e o Coxa passou a dominar a partida e pressionar, desembocando no gol marcado por Marcelinho Paraíba, já nos minutos finais.

Na partida de volta, o Alviverde joga por uma vitória simples ou por dois empates – 0 a 0 e 1 a 1 – para garantir a classificação e esperar o vencedor do encontro entre Internacional e Flamengo. Um novo placar de 2 a 2 leva a decisão para os pênaltis, enquanto empates acima de três gols ou também uma vitória simples garantes a equipe paulista.

Agora o Coritiba volta as suas atenções para o Brasileirão, competição na qual terá o Santo André pela frente neste sábado, às 18h30, no Alto da Glória. Já a Ponte enfrenta o Paraná Clube na sexta-feira, na Vila Capanema, pela Série B nacional.

Equilíbrio prevalece, mas qualidade individual se sobressai

Os 45 minutos iniciais no Moisés Lucarelli foram de muito equilíbrio e mesmo número de oportunidades de gol para Ponte Preta e Coritiba. A primeira parte da etapa inicial foi morosa, com excesso de passes errados e uma partida muito concentrada no meio-campo. Do lado da Macaca existia muita vontade de fazer valer o mando de campo. Já o Coxa via Marcelinho Paraíba muito marcado e desta forma ficava sem grandes alternativas.

Mesmo sob forte marcação, o Verdão teve a primeira grande chance, com Leandro Donizete achando Marcelinho na cara do gol, porém o meia não conseguiu converter em gol. A Ponte respondeu logo em seguida com Márcio Mixirica, driblando o goleiro Vanderlei, mas se atrapalhando com a bola e perdendo uma chance incrível para os donos da casa. Fora estes lances, o jogo era cheio de passes errados, faltas e pouca inspiração.

A partir dos 30 minutos a movimentação aumentou, com Bilú saindo do lado paulista e Tinga entrando em seu lugar. A produção ofensiva da Macaca melhorou, porém Vanderlei e o goleiro Aranha seguiam meros espectadores na partida. Aos 33 o Verdão deu mostras do que estaria por vir. O lateral-direito Márcio Gabriel ganhou jogada pela direita e cruzou, mas Ariel perdeu outra boa chance na área.

A Ponte voltou a respondeu, agora com Danilo Neco driblando Vanderlei e batendo para o gol. A bola só não entrou graças a Rodrigo Mancha, que salvou em cima da linha. Até nas reclamações de pênalti os dois times ficaram iguais (uma para cada lado). Em confrontos de equilíbrio como este visto em Campinas, a qualidade individual é o que pode desequilibrar. Foi o que fez Marcelinho Paraíba.

Aos 39 minutos, o camisa 9 coritibano achou Márcio Gabriel, novamente livre pela direita, e desta vez o ala arriscou o chute, a bola bateu em um adversário e enganou Aranha. O gol de abertura do placar deixou o Alviverde em condição bastante favorável, e a ordem era manter o desempenho e, quem sabe, o resultado de vitória.

Macaca vira em 17 minutos, mas Paraíba assegura bom resultado

No último sábado, após liderar o primeiro tempo contra o Palmeiras, o Verdão recuou e tomou a virada. O desagradável filme era tudo que os coxas-brancas não gostariam de ver em Campinas. Porém a Ponte Preta tinha outros planos. Com uma atitude diferente, a Macaca retornou para o segundo tempo determinada a reagir, e logo aos três minutos, em grande cabeçada de Márcio Mixirica – bem defendida por Vanderlei –, o time da casa mostrou o que buscaria melhor sorte nesta jornada.

Nos 20 minutos seguintes, o Coritiba praticamente não passou do meio-campo. Acoado, o time se viu bastante pressionado e resistiu como pôde. O empate acabou vindo logo, quando William bateu falta com força, a bola desviou na barreira, passou por Mixirica e morreu no canto esquerdo de Vanderlei. O gol inflamou a torcida e o time de Campinas seguiu no ataque. A sorte do jogo poderia ter mudado se uma falta muito bem batida por Marcos Aurélio, aos 15, tivesse entrado.

Dois minutos depois, William bateu falta perigosa, e desta vez Vanderlei defendeu. Mas no escanteio cedido, o goleiro saiu mal do gol e o zagueiro Jean marcou de cabeça. A virada parecia confirmar uma sina coritibana, mas a entrada de Pedro Ken no lugar de Vicente deu um novo alento, já que o Verdão passou a tomar a iniciativa e dominar o jogo. Enquanto a Macaca recuou, os visitantes passaram a atacar com pressão.

Ora a bola batia em um adversário, ora o goleiro Aranha defendia, e o gol de empate do Coritiba parecia distante. Novamente coube a Marcelinho Paraíba resolver a questão, aos 40 minutos. Ele começou jogada que passou ainda pelos pés de Hugo e Leandro Donizete antes do camisa 9 tocar na saída do arqueiro da Ponte. O empate fez a Macaca voltar ao ataque, enquanto o Alviverde tentou o terceiro em contra-ataque, mas a igualdade inicial voltou a prevalecer e o 2 a 2 ficou mantido até o apito final.

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