Em carta a associados, presidente diz que Coritiba vive tragédia financeira

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Em carta enviada aos associados do Coritiba na última sexta-feira (11), o presidente Samir Namur afirmou que o clube vive uma tragédia administrativa e financeira.

“Há duas semanas, o Coritiba cumpriu a determinação legal de publicar o balanço financeiro de 2017. Seguindo na mesma linha dessa década, mais um ano de grave descumprimento orçamentário e, consequentemente, geração de dívida para o clube”, diz o início da carta do mandatário.

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Em seguida, Namur explica aos associados que o desequilíbrio financeiro do clube prejudica a gestão do futebol por gerar penhoras, fazer o clube perder credibilidade no mercado e, principalmente, pelo fato de as dívidas impedirem a diretoria de investir em futebol.

Somente em 2018, o Coritiba terá de arcar com R$ 9,7 milhões por acordos a serem pagos na Justiça do Trabalho, quase 10% da previsão de receita anual e 50% do gasto com folha de pagamento do elenco para o ano todo.

“Não são poucos os exemplos da tragédia administrativa e financeira do Coritiba nas últimas administrações”, diz Namur, citando, em seguida, os nomes de atletas que receberão débitos trabalhistas do clube em 2018.

São eles: Ricardinho (lateral-esquerdo), Zé Love, Hélder, Keirrison, Escudero, Jajá, Caio Vinícius, Baraka, Cleiton, Demerson, Moacir, Rafinha (atacante), Pachequinho e Carpegiani.

“Importante ressaltar que estes são os ex-funcionários que aceitaram as propostas de parcelamento oferecidas pelo Coritiba. Resta ainda o grande passivo cível e trabalhista (cerca de R$ 50 milhões), que corresponde a passivos ajuizados e que ainda não terminaram. Nesse passivo, a lista de ex-atletas e ex-funcionários é consideravelmente maior”, avisa Namur.

Confira a íntegra da carta.