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Dez bolas que o Coritiba teve de buscar no fundo do gol tiveram origem em lances de bola parada: muito prejuízo para a conta do Alviverde. | Albari Rosa/Gazeta do Povo
Dez bolas que o Coritiba teve de buscar no fundo do gol tiveram origem em lances de bola parada: muito prejuízo para a conta do Alviverde.| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

A bola parada tem sido o grande algoz do Coritiba na luta pelo acesso. Pelo menos nas dez rodadas mais recentes da Série B, este artifício tem sido muito bem explorado pelos adversários do time paranaense. Contra o Guarani, na derrota por 2 a 1, nesta segunda-feira (9), em Campinas, o pesadelo se repetiu em dose dupla. As duas vezes em que a bola foi parar no fundo da meta de Wilson foram em jogadas de bola parada: a primeira em cobrança de falta direta e a outra em escanteio pela direita da defesa alviverde.

Nos últimos dez jogos, o Coxa sofreu 12 gols, dos quais 10 tiveram origem em bolas paradas. O maior vilão é o escanteio. São quatro gols iniciados de tiros de canto. Em duas dessas oportunidades, após a defesa afastar mal a cobrança e a bola voltar para a área antes de ser encaminhada para a rede.

As penalidades máximas somam outros três gols - sofridos contra Londrina, Avaí e CSA. Conta que poderia ser ainda maior se o Paysandu não tivesse um pênalti disparado contra o travessão de Wilson . Naquele momento, o placar era 1 a 0 para o Coritiba.

Outros dois tentos saíram, assim como nesta segunda, em cobrança de falta direta. O último da lista começou em bola levantada pelo Londrina em uma cobrança de falta indireta colada na área do Coritiba.

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Essa combinação entre desatenção e bolas paradas vem minando as chances alviverdes de retornar à Primeira Divisão. E vem detonando também a paciência dos jogadores. O volante Uillian Correia, que completou apenas seu terceiro jogo pelo clube, criticou de maneira contundente essa fragilidade da equipe. “O que eu bati na tecla ali [com os companheiros] é o seguinte: a gente não pode tomar um gol onde a gente treina. Um gol de bola parada desequilibra qualquer equipe, cara. Não pode tomar um gol onde você treina a semana inteira, entendeu?”, desabafou na saída de campo diante do Guarani, em entrevista à Rádio Transamérica.

O prejuízo pode ser contabilizado em pontos. Contra o Guarani e contra o Londrina, por exemplo, a bola parada decretou a derrota do Coritiba. Seis pontos deixados para trás. Já contra Juventude, CSA e Boa, o artifício transformou uma vitória do Coxa em empate. Outros Seis pontos desperdiçados. No total, foram 12 pontos que o time paranaense viu escaparem pelos dedos.

Uma das justificativas que surgem nos momentos em que os times sofrem com bolas paradas é a falta de tempo para treinar, o que não se aplica ao Coritiba. Na Série B, durante o período de Copa do Mundo, as equipes jogam uma vez por semana, então não é raro ver períodos de treino de mais de uma semana entre um jogo e outro. Baptista, por sua vez, assume também a participação nesse saldo.

“Todo gol é falha coletiva. É um treino [de bola parada] exaustivo, e é um treino chato, mas infelizmente levamos [o gol]. A responsabilidade de todos nós, eu que estou treinando e dos atletas que estão em campo”, declarou após a derrota para o Guarani, em entrevista à Rádio Banda B.

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