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 | Marcelo Andrade/Gazeta do Povo
| Foto: Marcelo Andrade/Gazeta do Povo

O presidente Samir Namur admitiu que a contratação do técnico Argel Fucks foi feita para evitar uma catástrofe do Coritiba na Série B. Namur revela que o momento do clube exige um profissional linha dura do estilo do treinador, mas evitou em falar sobre luta contra o rebaixamento. Ele também negou problemas internos do elenco.

“No início do ano imaginávamos um cenário diferente, que era de ficar com o mesmo técnico durante a temporada. Ainda que não tenha havido nenhum tipo de catástrofe ou indisposição interna [do elenco], é evidente que o momento na tabela se aproxima de uma catástrofe”, admite o presidente, durante a apresentação oficial de Argel nesta segunda-feira (17).

TABELA: Confira a classificação atualizada e os jogos da Série B

“Estou acostumado de chegar nos clubes neste tipo de momento. São 10 anos que sou treinador profissional. Precisamos ter uma pegada diferente e transpirar mais. É dar um choque de energia no grupo”, comentou Argel, que estava desempregado desde maio, quando foi demitido do Criciúma.

Além do anúncio de Argel, Namur fez uma avaliação da sua gestão nos primeiros nove meses. Ele defendeu a parte administrativa, mas entende que a gestão do futebol não é satisfatória.

“Vejo um trabalho muito bom nestes primeiros meses compatível com o que se propôs em campanha nas áreas de investimento de patrimônio, categorias de base, fornecimento de material esportivo e comunicação. O Coritiba desenvolveu sua marca de forma excelente do zero”, analisa.

“Mas não dá para dizer o mesmo do futebol. Não pela gestão porque ninguém fez nada de forma aleatória e impulsiva. Mas sim por elas não terem dado o resultado mínimo que se pretendia. A gestão do futebol não mereceria uma nota muito boa”, complementa.

Após prometer planejamento e poucas mudanças no futebol, o Coxa já está com o quarto técnico do ano, segundo diretor [Paulo Pelaipe], além de estar estacionado em 11º na tabela da Série B. A distância para o G4 e para a zona do rebaixamento é a mesma: sete pontos.

Todo-poderoso da Série B

O Coritiba é, disparado, o time de maior poderio financeiro da Série B de 2018. O principal aporte que garante este status são as verbas de tevê da disputa. Mesmo com o rebaixamento no ano passado, o Coritiba assegura uma cota “padrão Série A” na atual temporada: R$ 35 milhões, mesmo valor recebido em 2017 na elite.

Na disputa financeira, o Goiás é o único concorrente de peso do Coxa na competição: o Esmeraldino receberá R$ 26,25 milhões da tevê este ano. Somados, Coritiba e Goiás representam 36% de todas as receitas televisivas da Série B.

Já os outros 18 times dividem o restante do bolo de R$ 170 milhões que a Globo distribuirá aos participantes: serão R$ 6 milhões para cada. Ou seja, com exceção do Goiás, o Coritiba terá uma verba cinco vezes maior do que outros 18 concorrentes na luta pelo acesso.

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