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Mais um capítulo da novela que se tornou as eleições do Coritiba foi ao ar no dia de ontem. E ao contrário do que a torcida alviverde gostaria de assistir, o final feliz não veio e a história segue recheada de fortes emoções. Três cenas importantes marcaram o episódio desta quarta-feira, com oposição e situação disputando as atenções do público.

Na primeira delas, a chapa de oposição (Campeão de Novo) – encabeçada por Tico Fontoura – encaminhou junto ao Conselho Administrativo um pedido de nulidade do documento apresentado um dia antes pela situação, no qual constava uma ata datada do dia 5 (dia da eleição) com as licenças dos nove membros da diretoria executiva. Licenças estas que os autorizava a votar no pleito. Isso porque o artigo 133 do estatuto do clube, permite a participação somente dos conselheiros administrativos. Como a vitória do atual presidente Giovani Gionédis aconteceu por apenas um voto de diferença, a validade ou não dessa documentação é fundamental para definir o futuro do Coritiba.

Ao mesmo tempo, a chapa da situação (União Coxa-Branca) – liderada por Gionédis –, através do integrante Celso Moreira (candidato derrotado na disputa pela mesa do Conselho Administrativo) entrou com um pedido de impugnação da eleição de Julio Militão. Em princípio, o candidato eleito – venceu Celso Moreira por 67 a 66 votos – não se preocupou com o novo imbróglio coxa-branca. "Atiram de todos os lados, são muitos os interesses, mas essas pequenas querelas não podem impedir o andamento das coisas", afirmou Militão.

Por fim, no começo da noite, o conselho administrativo reuniu-se para apreciar todo material referente à eleição da diretoria executiva, contando com os documentos entregues por Gionédis na terça-feira, as contra-razões de Fontoura relativas à essa documentação, para finalmente dar provimento ou não ao recurso da oposição de modificar o resultado das eleições no Coxa. Entretanto, para tomar essa decisão, Militão convidou os dois candidatos para participar, visando tentar uma conciliação definitiva. "Estamos procurando um diálogo", declarou.

Na saída da reunião, Tico Fontoura descartou a composição sugerida por Militão. "Vamos continuar discutindo uma situação de acordo. Mas não tem absolutamente nada de divisão de poder", ressaltou. Segundo Fontoura, a solução da confusão está muito próxima. "O Julio Militão já tem uma posição, mas ainda depende de uma apreciação mais apurada da questão para divulga-la", completou. Hoje de manhã, ele dará uma entrevista coletiva pela manhã no Hotel Rayon, centro de Curitiba. Giovani Gionédis, por sua vez, seguia reunido com Julio Militão no Couto Pereira até o fechamento desta edição, não sendo possível obter uma manifestação a respeito dos novos desdobramentos.

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