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Bicampeões mundiais venceram a primeira no Mundial do Brasil. Sobrou para a Líbia | Vanderlei Almeida / AFP
Bicampeões mundiais venceram a primeira no Mundial do Brasil. Sobrou para a Líbia| Foto: Vanderlei Almeida / AFP

Com uma atuação decepcionante, principalmente pelas falhas nos chutes a gol, a Espanha conquistou, nesta sexta-feira (3), sua primeira vitória na Copa do Mundo de Futsal da Fifa ao bater a Líbia por apenas 3 a 0 no Maracanãzinho, no Rio de Janeiro. Com este resultado, os espanhóis, que não saíram do empate com o Irã na primeira partida, assumem a liderança do Grupo D, com quatro pontos ganhos. A Líbia, que empatou com o Uruguai na estréia, permanece com um ponto ganho. O próximo jogo da Espanha acontece no próximo domingo, dia 5, contra a República Tcheca. Já os líbios enfrentam, no mesmo dia, o Irã.

A partida começou com pleno domínio espanhol. Logo aos três minutos o ala Kike cobrou escanteio e o capitão Javi Rodríguez, com um chute forte e cruzado, abriu o placar. O gol logo no início acalmou a Espanha, que começava a partida com Torras no time titular, no lugar de Fernandão, que iniciou o jogo de estréia contra o Irã. Em vantagem no placar, os bicampeões mundiais dominavam amplamente, e o goleiro Alsharif, da Líbia, era o grande destaque, fazendo defesas importantes a todo momento.

Aos 8m30s de partida, Álvaro aproveitou um roubo de bola da Espanha no meio da quadra e finalizou livre de marcação. Alsharif, mais uma vez, salvou o gol certo. Aos 16 minutos de jogo, o mesmo Álvaro recebeu passe de Fernandão da esquerda da área e chutou no canto superior direito do goleiro líbio, fazendo 2 a 0. O gol não mudava o espanto dos espanhóis, que construíam jogadas, mas não finalizavam bem, perdendo muitas chances de abrir vantagem e construir um bom saldo de gols.

Goleiro Alsharif é o grande destaque da partida

Com 74% de posse de bola, contra apenas 26% da Líbia, a Espanha não conseguia traduzir em gols a sua imensa superioridade nos números - 26 chutes a gol contra quatro da Líbia e 12 escanteios a favor contra dois dos rivais no fim do primeiro tempo. A Líbia, que tentava adotar a mesma tática do Irã, atuando defensivamente e saindo em contra-ataques, não tinha a mesma qualidade técnica dos iranianos, e foi para o intervalo com dois jogadores advertidos com o cartão amarelo: o goleiro Alsharif e o ala Nagi.

No segundo tempo, a Espanha voltou com o mesmo empenho, porém arriscando mais chutes de longe, ao invés de tentar furar o bloqueio defensivo da Líbia. Os africanos, por sua vez, tentavam conter os bicampeões mundiais e sair em contra-ataques, como na etapa inicial. Em duas chances, Rabie deu trabalho ao goleiro Amado, da Espanha.

Aos 9m30s da etapa final, o brasileiro Daniel tabelou com Álvaro e, com categoria, chutou no canto esquerdo de Alsharif, fazendo 3 a 0 e dando mais tranqüilidade aos espanhóis, que já mostravam nervosismo pela grande quantidade de gols perdidos na partida.

A cinco minutos do fim da partida, as duas equipes diminuíram o ritmo de jogo, já que o placar estava praticamente decidido, e as chances de gol, principalmente da Espanha, passaram a ser cada vez mais raras. A última aconteceu aos 18 minutos, quando Eseverri completou um passe dentro da área e Alsharif defendeu com o pé, de forma espetacular, sendo aplaudido até mesmo pelo espanhol.

No fim, o placar de 3 a 0 acabou sendo pequeno para a Espanha, que finalizou 51 vezes a gol, contra seis da Líbia, e conseguiu 22 escanteios, contra somente seis dos africanos.

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