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"O bruxo é ele", disparou o presidente do Sindicato dos Árbitros de Futebol do Paraná, Amoreti Carlos da Cruz, ao saber pela Gazeta do Povo das denúncias feitas nesta terça-feira por Onaireves Moura. Irritado, o ex-árbitro negou a acusação de ser o operador do mensalão do apito paranaense e cobrou de Moura a demora para se pronunciar.

"Engraçado, antes ele falava não saber nada. Que presidente é esse que sabia de tudo isso e esperou o seu parceiro ser condenado para me acusar", disse, referindo-se ao diretor administrativo da FPF, Johelson Pissaia. O dirigente foi apontado como o "bruxo" e condenado à eliminação do futebol no julgamento realizado há duas semanas no Tribunal de Justiça Desportiva (TJD-PR) – da decisão ainda haverá recurso.

"Cabe a ele provar tudo isso, se é que tem provas", afirmou. "Isso é mágoa porque sou presidente do sindicato e ele não quer o sindicato porque tem medo de repartir responsabilidades de uma federação que abandonou totalmente o quadro de árbitros", rebateu.

Amoreti foi um dos absolvidos pelo TJD-PR. A procuradoria do Tribunal irá recorrer ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). "Vou aguardar com calma e tranqüilidade esse julgamento e depois providenciar um processo contra o Moura por essas acusações", avisou.

Já Fernando Luiz Homann, ex-diretor do departamento de árbitros da entidade, não quis comentar o caso. "Não quero falar, vou procurar meu advogado", encerrou.

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