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Renan( nos tempos de Coritiba) está empolgado com o acerto com futebol venezuelano | Hedeson Alves / Gazeta do Povo
Renan( nos tempos de Coritiba) está empolgado com o acerto com futebol venezuelano| Foto: Hedeson Alves / Gazeta do Povo

Em um país sem tradição no futebol, com fuso horário estranho e período treinamento diferenciado, um trio que já vestiu a camisa de Coritiba e Paraná tentará fazer história no início da temporada. O volante Paulo Miranda, o meia Renan e o atacante André Nunes são os reforços do Deportivo Anzoátegui. Com a força canarinha, o clube da cidade venezuelana de Puerto la Cruz a 100 quilômetros da capital Caracas sonha com vaga na Libertadores de 2011 – o clube já disputou o torneio em 2009. "Eles querem conquistar o torneio Clausura (segundo turno campeonato nacional) e, por isso, buscaram jogadores de experiência", diz Renan, de 24 anos, revelado na base do Coxa, mas que também defendeu o Tricolor.

Em entrevista, por telefone, à Gazeta do Povo o jogador confessa ter ficado surpreendido com a estrutura do novo clube. "Tem um CT muito bom, um estádio grande e uma torcida empolgada. Pelo que me falaram, os estádios sempre estão lotados", garante.

Apesar de o beisebol fazer a cabeça dos venezuelanos, a Copa América de 2007, vencida pelo Brasil, abriu espaço para o futebol. "Eles passaram a investir, procurar saber tudo sobre o futebol brasileiro", garante o meia. Foi assim que Paulo Miranda, que também defendeu o Atlético-PR, começou a abrir portas para os brasileiros.

O Deportivo Anzoátegui é considerado uma das forças do país. Seis jogadores fazem parte da seleção da Venezuela. O técnico do time Daniel Faria, é irmão do comandante da seleção nacional, Cesar Faria. Para garantir a vaga na Libertadores diretamente, o clube precisa ser campeão do torneio que termina em maio.

Rotina diferenciada

Treinar às 6h30 da manhã, descansar e retomar as atividades no fim de tarde, essas são algumas das peculiaridades do futebol venezuelano. Localizada em uma região litorânea, Puerto la Cruz registra temperaturas acima dos 35 graus nessa época do ano. Por isso, os treinos começam às 6h30, no horário local. Os jogadores têm uma pausa para descanso e retomam os trabalhos por volta das 17h30, quando o sol já está se pondo.

Outra mudança sentida, por quem não é de lá, é o fuso horário. A região caribenha tem 2 horas e meia a menos em relação ao horário de verão de Brasília. É um dos poucos locais do planeta em que horas ficam "quebradas" em relação a maioria do globo.

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