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| Foto: Bazuki Muhammad/Reuters

Experiência em dose dupla para a estreante Lotus

O italiano Jarno Trulli (c), de 35 anos, e o finlandês Heikki Kovalainen (esq.), de 28, foram confirmados ontem pela estreante Lotus como seus pilotos para a temporada 2010. A aposta foi na experiência da dupla – cada um tem uma vitória na categoria. Além deles, a equipe comandada por um grupo da Malásia ainda anunciou o malaio Fairuz Fauzi (dir.) como terceiro piloto. "Será uma tarefa difícil, mas também um desafio motivador. A equipe é completamente nova. Estamos todos muito comprometidos e prontos para enfrentar essa tarefa", afirmou Trulli, que estava desempregado depois que a Toyota se retirou da competição. "Temos de ser realistas e direcionar nosso trabalho para o desenvolvimento da equipe", falou Kovalainen.

A Ferrari confirmou ontem: a parceria vitoriosa com o alemão Mi­­chael Schumacher, que já dura 13 anos, pode chegar ao fim. O presidente da escuderia, Luca di Mon­­tezemolo, afirmou que não vai im­­por dificuldades se o piloto, que ganhou cinco dos seus sete títulos na Fórmula 1 pela equipe italiana, aceitar a proposta da Mer­­cedes para voltar às pistas depois de três anos de aposentadoria.

Montezemolo diz não ter conversado com seu "querido amigo", mas deixou claro, porém, que não há possibilidade de Schumacher conciliar seu trabalho atual com um novo desafio. "Está claro que, se ele decidir por outro caminho, o nosso acordo (de consultoria) não será mais válido. Não se pode trabalhar para uma equipe adversária e para nós ao mesmo tempo", pondera o presidente da Ferrari.

Após a despedida das pistas, no Grande Prêmio do Brasil de 2006, Schumacher vinha trabalhando como consultor da escuderia italiana. Em agosto, depois do acidente de Felipe Massa no GP da Hungria, foi anunciada a sua volta às pistas, o que acabou não ocorrendo porque os médicos apontaram que o ex-piloto ainda não estava totalmente recuperado de uma contusão no pescoço, sofrida em um acidente de moto no início do ano.

Em setembro, Schumacher co­­municou um acordo para mais três anos de trabalho nos bastidores da equipe italiana. No último sá­­bado, porém, o jornal alemão "Bild" publicou reportagem dizendo que o heptacampeão estava perto de firmar contrato para correr pela Mercedes, que este ano foi a equipe vencedora do Mundial de Pilotos e Construtores sob o nome de Brawn GP. O chefe da equipe, Ross Brawn, trabalhou com o piloto alemão em seus anos de ouro na Ferrari.

Se Schumacher assinar esta se­­mana com a Mercedes, como pre­­­­vê a imprensa, a Fórmula 1 te­­ria uma equipe de montadora alemã com dois pilotos do país – Nico Rosberg é o outro.

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