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Insistente, guerreiro e mortal são alguns dos adjetivos aplicados ao Grêmio. Mas quem esbanjou essas qualidades no Estádio Olímpico, neste sábado à tarde, foi o Figueirense. Jogando um futebol convincente, de muita força na marcação e rapidez nos contra-ataques, o Figueira fez 2 a 1 no Tricolor, de virada, e complicou a situação do time gaúcho, que vê a classificação para a Taça Libertadores ficar seriamente ameaçada.

O Grêmio segue com 54 pontos e terá de torcer por tropeço do Palmeiras, que pega o Sport, em Recife. Outro resultado bom para o Tricolor seria um tropeço do Cruzeiro diante do Flamengo, no Mineirão. Só assim, o time gaúcho não ficaria tão distante do G4. Já o Figueira, com 48 pontos, entra na zona de classificação para a Copa Sul-Americana.

Goleiro-artilheiro

Pelo início a toda velocidade, deu a impressão de que o Grêmio atropelaria o Figueirense desde o início do jogo. Marcando o adversário sob pressão, o Tricolor não deixava o Figueira respirar. Os ataques vinham de todos os lados, para desespero da zaga catarinense. No entanto, faltou ao Grêmio acertar o toque final. A pressão, apesar de intensa, não deu resultado.

Com isso, quando o Figueirense conseguiu ter a posse de bola, criou boas chances. A melhor delas aos 16, quando Leo salvou em cima da linha o toque de Fernandes.

A partir dos 35 minutos, os times diminuíram o ritmo. Foi quando aos 38 Chicão agarrou Jonas dentro da área, na cara do juiz, que não pensou duas vezes para apontar a marca do pênalti. O goleiro argentino Saja se apresentou para bater e foi bem, deslocando o goleiro.

Herói e vilão

O que o Grêmio fez no início do primeiro tempo o Figueirense repetiu no começo do segundo: uma forte e insuportável pressão. Ao contrário do Tricolor, o Figueira acertou o gol. Nas duas primeiras tentativas, com Cleiton Xavier aos 6 e Fernandes aos 12, o Grêmio conseguiu segurar.

Mas aos 19, não teve jeito. Saja, que até então era o herói da vitória gremista, com o gol marcado no primeiro tempo, acabou falhando feio. Fernandes mandou a bomba de fora, e o goleiro engoliu um gordo peru.

Com o empate do Figueirense, o Grêmio saiu com tudo em busca da vitória e tornou o jogo bastante aberto e corrido, pois deixou espaços para o adversário contra-atacar. Lá e cá, a partida ganhou em emoção. Aos 24, Diego Souza cobrou escanteio na cabeça de William, que acertou o travessão.

Mas esse foi o único lance mais perigoso do Tricolor. O Figueira, explorando as descidas de Thiago Gentil pela esquerda, foi bem mais perigoso. Criou chances, martelou e conseguiu a virada aos 39 minutos, numa linda jogada de Otacílio Neto, que arrancou em velocidade e resolveu a partida.

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