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O ex-chefe da equipe Renault Flavio Briatore solicitou nesta terça-feira a uma corte francesa que cancele sua exclusão vitalícia da Fórmula 1, alegando que teve negado o direito a uma defesa livre e justa. A corte afirmou que espera chega a um veredicto em 5 de janeiro.

O italiano também pediu uma indenização de 1 milhão de euros (1,5 milhão de dólares) por danos morais da parte da Federal Internacional de Automobilismo (FIA).

"Meu cliente apenas tem por objetivo ser capaz de fazer o que quer e recuperar a liberdade dele... Ele está calmo e determinado", disse o advogado de Briatore, Philippe Ouakrat, a jornalistas antes da audiência.

Briatore recebeu uma suspensão vitalícia da FIA em setembro por sua atuação num escândalo no Grande Prêmio de Cingapura, no ano passado.

O piloto brasileiro Nelsinho Piquet, que foi demitido da Renault em agosto, disse à FIA que recebeu ordens para bater de propósito durante a corrida para provocar a entrada do carro de segurança e ajudar o então colega de equipe espanhol, Fernando Alonso, a vencer a corrida.

De acordo com o advogado, Briatore acredita que a FIA não tem o poder de aplicar sanções indefinidas e sua expulsão não foi imposta por um juiz imparcial, por causa das tensas relações dele com o então presidente da FIA, Max Mosley.

O italiano também diz que todo o processo é falho, por ser baseado em parte numa testemunha anônima, que não foi identificada.

A decisão da corte de Paris será observado de perto também fora da Fórmula 1, pois Briatore é sócio do time de futebol da segunda divisão do Campeonato Inglês Queens Park Rangers.

Se a proibição for mantida, o italiano poderá ser forçado a deixar a equipe.

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