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Jogadores do Paraná almoçam no refeitório do CT Racco após greve dos funcionários da cozinha | Henry Milléo / Gazeta do Povo
Jogadores do Paraná almoçam no refeitório do CT Racco após greve dos funcionários da cozinha| Foto: Henry Milléo / Gazeta do Povo

Tricolor vai em busca da pontuação fora de casa

A primeira partida do Paraná fora de casa terá um peso importante. Domingo, o time enfrenta o Maringá, no interior, precisando do resultado. Caso o Estadual terminasse hoje, o Paraná precisaria disputar o Torneio da Morte para evitar novo rebaixamento.

"O Maringá é uma boa equipe, mas precisamos pontuar na competição, precisamos do resultado que nos interessa", defende Gusso.

"A torcida pode esperar um futebol diferente do que apresentamos na última rodada [derrota para o J. Malucelli]", crava o meia Lúcio Flávio.

"Até pelo fato de o time não estar nem na zona de classificação para a próxima fase nossa postura tem que ser diferente. É nosso primeiro jogo fora de Curitiba e vai ser interessante para o elenco, vai ter a transmissão na tevê aberta e isso também traz outro tipo de motivação para o atleta. Temos que nos recuperar", completa o capitão do time. (JF)

A sensação do elenco do Paraná na manhã desta quinta-feira (19), antes do treinamento no CT Racco, foi de alívio.

Após dois dias de paralisação, os funcionários da cozinha do centro de treinamentos voltaram às atividades. Com isso, os atletas tiveram a confirmação de que poderiam almoçar no local e seguir o planejamento da comissão técnica, que previa treinamentos em dois períodos.

A volta dos cozinheiros foi garantida após reunião com a diretoria na tarde de quarta-feira (18), na sede social, mediada pelo vice-presidente de futebol, Luiz Carlos Casagrande, o Casinha. "Foi apenas um mal-entendido em relação aos salários e eles já voltaram a trabalhar. Foi feito um acordo e voltaram a trabalhar numa boa. Faltou um pouco de diálogo nessa situação. Às vezes o que falta é conversar com as pessoas", elucida Casinha.

Na última terça-feira (17), funcionários da cozinha não se apresentaram para o trabalho no CT Racco. Por causa disso, elenco e comissão técnica ficaram sem almoço e acabaram liberados do treinamento que estava programado para o período da tarde.

No dia seguinte, quarta-feira (18), ainda por causa da paralisação, o clube precisou alterar a programação de treinos. A situação prejudicou os trabalhos do técnico Luciano Gusso, que admite que o cancelamento das atividades interferiu na preparação para a partida do próximo domingo (22), contra o Maringá.

"Tivemos uma semana que foi um pouco prejudicada pelo fato de não podermos treinar em dois períodos em algumas situações, algo que poderia nos ter dado uma condição melhor. Só nós sabemos o que a gente passa no dia a dia. Não somente das dificuldades, mas até mesmo do próprio lado psicológico dos atletas. Inclusive dos mais experientes acabam sentindo", revela Gusso.

Além dos problemas extracampo, a equipe tricolor precisa lidar com a complicada posição na tabela de classificação. O time ocupa atualmente a nona colocação, com quatro pontos em quatro partidas.

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