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Diretoria do Atlético descarta jogar na Arena Joinville por medo de ter o quadro de associados ainda mais reduzido | Valterci Santos / Gazeta do Povo
Diretoria do Atlético descarta jogar na Arena Joinville por medo de ter o quadro de associados ainda mais reduzido| Foto: Valterci Santos / Gazeta do Povo

A diretoria e os conselheiros do Atlético descartaram mandar os jogos da Segunda Divisão do Brasileiro em Joinville ou em qualquer outra cidade fora do estado. O temor é o risco de ter o quadro de associados ainda mais reduzido, assim como ocorreu com Atlético-MG e Cruzeiro quando se mudaram de Belo Horizonte para Sete Lagoas, também em razão de obras para a Copa do Mundo.

"Não podemos administrar essa questão de forma amadora. Mas reitero que vamos jogar no Paraná, sem dúvida nenhuma", garantiu o presidente do Conselho Deliberativo do Furacão, Antônio Carlos Bettega, que na última terça-feira, durante reunião, ouviu dos conselheiros esse mesmo desejo.

Ele, porém, preferiu não adiantar quais as opções que o clube está buscando, já que o Coritiba negou o Couto Pereira e o Paraná endureceu as negociações para o aluguel da Vila Capanema. O superintendente-geral do Tricolor, Celso Bittencourt, afirmou que não foi procurado pela diretoria atleticana depois da negativa da última proposta – R$ 75 mil por jogo e com pagamento antecipado. "Não teve nenhum andamento", comentou.

O destino do Rubro-Negro para o Brasileiro parte, assim, para o interior. Só que até agora o clube não procurou as principais praças esportivas do estado. Pelo regulamento da Série B, os estádios devem ter capacidade mínima para 10 mil pessoas. Número que reduz a busca atleticana para Cascavel, Londrina, Maringá e Paranaguá.

A cidade do Litoral é a op­­ção mais próxima, mas a Secretaria Municipal de Esportes, responsável pela administração do Estádio Gigante do Itiberê, diz não ter sido procurada. Da mesma forma a Fundação de Esportes e Lazer de Londrina, que administra o Estádio do Café, e a secretaria de Esportes e Lazer de Maringá, responsável pelo Willie Davids.

No caso do Olímpico de Cascavel houve um início de conversa, mas que partiu da própria cidade. "O prefeito [Edgar Bueno] ligou para o presidente do Atlético [Mario Celso Petraglia] e deixou o estádio à disposição. Depende apenas do interesse do Atlético", disse o secretário de Esporte e Lazer, Juarez Luiz Berté.

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