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O Atlético nega qualquer irregularidade na condução da obra do teto retrátil da Arena da Baixada. O advogado do clube, Luiz Fernando Pereira, rebate as acusações do diretor-executivo da Lanik I S.A., fornecedora do teto, César França, de que a instalação está descumprindo regras de segurança dos operários.

França protocolou nesta sexta-feira um pedido de reunião no Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), além de uma vistoria com a presença de representantes do MTE e do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea-PR). O objetivo da empresa espanhola é mostrar os riscos aos trabalhadores e embargar a obra.

Para o advogado do clube, não há lógica nas alegações do representante da empresa. "A postura da Lanik é quase inacreditável. Não sei exatamente a expressão que posso usar. É inusitado", disse.

Pereira afirma que o Atlético vai processar o diretor da Lanik e pedir indenização pelas inverdades que estariam sendo propagadas. "Faremos também uma interpelação para que ele se explique sobre essas afirmações".

Segundo Pereira, nenhum dos problemas apontados pelo engenheiro existem. "Todas as obrigações que o Atlético têm perante a Lanik e os órgãos de controle foram rigorosamente cumpridas. Ele não tem razão em nada. O Atlético não é irresponsável como ele sugere", ressalta. Ou seja, além de negar problemas de segurança na execução da obra, Pereira afirma que o Atlético não deve os 94 mil Euros (cerca de R$ 300 mil) cobrados por França em suas declarações. O valor esta depositado em juízo, na 21ª Vara Cível de Curitiba, e foi uma exigência do juiz para conceder a liminar que forçou a empresa a prestar o serviço combinado. O relacionamento entre clube e empresa esta muito estremecida. De acordo com o advogado do Atlético, a dependência do clube da tecnologia controlada pela Lanik impede que haja o rompimento do contrato, já que esta muito claro que não há clima para conversas. "Está cada vez mais complicado. O relacionamento está atritado, mas temos obrigações contratuais, e no caso da Lanik, judiciais". O clube procurou outras alternativas, mas teve dificuldades. "Há um grau de dependência do Atlético com a Lanik. Por isso fomos à justiça. A Lanik quis se valer do monopólio da informação sobre a questão técnica da instalação do teto retrátil para extorquir o Atlético, exigindo um valor muitas vezes maior do já tinha combinado".

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