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Marcelo, que saiu do banco de reserva, comemora o primeiro gol dele na vitória sobre o Boa | Antonio Costa / Gazeta do Povo
Marcelo, que saiu do banco de reserva, comemora o primeiro gol dele na vitória sobre o Boa| Foto: Antonio Costa / Gazeta do Povo
  • Atacante Marcão tenta arrancada contra o Boa
  • Elias divide bola área contra o Boa no Ecoestádio
  • João Paulo tenta roubar a bola do jogador do Boa
  • Mesmo de tarde, torcida atleticana marcou presença no jogo contra o Boa
  • Marcelo marca o primeiro gol na virada contra o Boa
  • Zagueiro Luiz Alberto na marcação do Boa
  • Entrada de Paulo Baier deu mais movimentação no segundo tempo da partida com o Boa
  • Naldo afasta o perigo na defesa atletica contra o Boa

Dois reservas comandaram a vitória do Atlético sobre o Boa, por 2 a 1, de virada, na tarde desta terça-feira (4), na estreia do time no Ecoestádio, nova casa rubro-negra na Série B do Brasileirão e local onde o Furacão já havia mandado jogos no Paranaense. A entrada de Paulo Baier no segundo tempo deu nova cara ao time de Ricardo Drubscky, que, após levar um gol de Petros no primeiro tempo, venceu com dois gols do atacante Marcelo, que entrou no segundo tempo no lugar de Felipe. "A gente tem um banco pra isso. Entramos em jogo pra fazer a diferença", resumiu Baier.

Com a vitória, o Atlético vai a 37 pontos, assume a quinta colocação da Segundona e fica a apenas um ponto do G4. O time de Drubscky completou sete rodadas invicto no Campeonato Brasileiro. A primeira partida na nova casa levou 3.392 torcedores pagantes ao Ecoestádio, com renda de R$ 38.420.

Nem a inspiração de jogar em domínios curitibanos parecia desencantar o meio-campo do Atlético nos minutos iniciais de jogo no Ecoestádio. Preso no toque de bola, o time de Drubscky levou pouco perigo de gol à meta de Daniel no primeiro tempo e viu que tinha pela frente um adversário disposto a jogar nos erros do Rubro-Negro.

Em um vacilo da defesa, o gol do Boa foi marcado logo aos 7 minutos de jogo. Em boa jogada, Petros recebeu enfiada de bola e passou fácil pelo zagueiro Naldo para ficar na cara do gol e bater sem chances para Weverton. Após sair na frente, o Boa se fechou no campo de defesa e comprometeu ainda mais a já escassa criação atleticana. A falta de velocidade para furar o bloqueio mineiro impediu que o time conseguisse marcar o gol de empate na etapa inicial.

Com Deivid avançado e fazendo a posição de segundo volante, o Rubro-Negro perdeu em marcação e ganhou muito pouco em articulação efetiva. "Tá difícil tocar. Tem que apostar na bola longa e avançar o time", argumentou o meia Elias, que teve uma boa oportunidade de marcar em cobrança de falta no último lance do primeiro tempo. Outra chance clara de gol veio dos pés de Pedro Botelho, condutor do Furacão pela lateral esquerda, aos 36.

Na volta do vestiário, o Atlético trouxe consigo o que seria a grande arma da virada rubro-negra. Antes de a bola rolar, o meia Paulo Baier foi até a meta e pediu ao goleiro Weverton a braçadeira de capitão. O pedido preconizava o papel que seria desempenhado pelo Maestro, que passou de reserva a principal comandante da vitória que deixou o Furacão a um ponto da zona de classificação à Série A.

Fosse na pressão sobre o árbitro, nos gritos de comando ou na distribuição das jogadas, Paulo Baier deu ao Atlético uma nova cara. Disposto a buscar o gol, o time passou a se movimentar mais e consequência veio em forma de gols e três pontos preciosos na tabela.

Aos 7 minutos, Marcelo foi agraciado com um passe preciso de Pedro Botelho. Após grande jogada do lateral, o atacante enfrentou a zaga e, na ponta da chuteira, empatou o jogo na superação. Depois de reconhecer os pontos fracos dos quatro marcadores do Boa, o Furacão se encontrou em campo e a virada passou a ser questão de tempo.

Mais agressivo, o Atlético foi só pressão pra cima do Boa. Com qualidade na armação e na marcação adiantada, o Furacão não deixou o visitante jogar. Na articulação, Baier foi responsável pelas boas chances do time, mas na cobrança certeira de bola parada, o meia ajudou a decidir o jogo.

Aos 18, o Maestro bateu firme e obrigou o goleiro Daniel a dar o rebote. Na infelicidade do zagueiro do time mineiro, carimbado nas costas pela bola, a sobra ficou limpa para Marcelo empurrar e virar o jogo. Com o placar decidido, o Atlético fez tudo certo: segurou o quanto pôde a posse de bola para garantir os três pontos e ficar mais próximo do G4.

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