• Carregando...
 | Ivonaldo Alexandre/Gazeta do Povo
| Foto: Ivonaldo Alexandre/Gazeta do Povo

Mario Celso Petraglia fez algumas promessas para o futuro do Atlético no fim de 2014. Tanto em um jantar com seus apoiadores como em entrevista ao canal Premiere FC, o presidente rubro-negro não negou o seu estilo e desenhou um futuro arrojado para o Furacão nesta temporada. Em meio ao processo eleitoral do clube, com pleito marcado para dezembro (data a definir), a Gazeta do Povo recupera o discurso do presidente atleticano para análise do torcedor.

1. Futebol

“A partir de 2015 nós teremos todo esforço, toda nossa dedicação, todo nosso foco voltado exclusivamente para fazermos futebol. Então, toda essa plantação, todos esses anos de renúncia, praticamente acabou [sic].”

Grupo lança comitê para apoiar permanência de Petraglia no Atlético

Leia a matéria completa

Atualização: o clube disputou o torneio da morte no Campeonato Paranaense, foi eliminado na segunda fase da Copa do Brasil (pelo modesto Tupi), ocupa a 11ª colocação no Brasileiro, está no quarto técnico do ano (sem contar interino). Mas tem um alento: disputa as quartas de final da Copa Sul-Americana.

Daniel Castellano/Gazeta do Povo
2. Estádio multiuso

“O estádio é um centro de entretenimento, de eventos, nada a ver com futebol. É um meio para fazermos caixa, receita para investirmos em futebol.”

Atualização: a apresentação do roqueiro britânico Rod Stewart, no dia 17/9, colocou o estádio na rota dos shows internacionais. Aos 70 anos Stewart é um dos ícones da música mundial. Com dois prêmios Grammy, é o 23º na lista dos melhores artistas do mundo e 17º entre os mais bem sucedidos da história da música, segundo a revista Bilboard. Mas o evento não ajudou o futebol, pelo contrário, acabou prejudicou o gramado da Arena da Baixada. Cogita-se que Anderson Silva irá lutar pelo UFC no estádio em 2016.

Marcelo Andrade/Gazeta do Povo
3. Naming rights

“Temos um patrimônio concluído que vai valer R$ 1 bilhão, sem dívida. O clube deve esse investimento [R$ 131 milhões ao BNDES] que vai pagar em 15 anos, se nós vendermos naming rights pagaremos com sobra todo investimento feito em 15 anos. Nós somos balizados pela venda de Salvador e Recife, que venderam a R$ 10 milhões por ano.”

Atualização: clube ficou animado com os primeiros contratos firmados nas arenas da Copa. O rebatismo da Fonte Nova pela cerveja Itaipava saiu ao custo de R$ 100 milhões divididos em dez anos. Mas até agora nenhuma novidade. Em relação ao nome do estádio, apenas a alteração interna para Estádio Atlético Paranaense ou CAP Stadium, esquecendo Baixada e Joaquim Américo, possivelmente para abrir portas em futuras negociações.

Henry Milleo/Gazeta do Povo
4. Organizadas

“Nós tiramos as cadeiras, delimitamos um espaço para eles, todos obrigatoriamente têm de ser sócios, não vendemos ingressos para aquele local, e agora estamos querendo implantar o controle biométrico. Limitamos faixas, bandeiras, essas coisas, até a primeira confusão que surgir, aí voltaremos a puni-los.”

Atualização: a relação de Petraglia com a organizada Os Fanáticos não teve alteração significativa. Neste ano, em jogo no Beira-Rio, a polícia gaúcha chegou a separar a facção da Ultras, outra representante do Atlético. O fato gerou críticas de Clóvis Galvão, da Delegacia Móvel de Atendimento ao Futebol e Eventos (Demafe) da Polícia Civil do Paraná. “Uma torcida [Os Fanáticos] apoiou a atual diretoria e a outra [Ultras] a oposição. De lá para cá, os confrontos nunca mais pararam. Acho que o Atlético, através da postura de seu presidente, tem sua parcela de culpa nesse problema”, disse. Recentemente, Petraglia chamou os membros da Fanáticos de viúvas do técnico Milton Mendes.

Daniel Castellano/Gazeta do Povo
5. Financiamento da Arena

Por fim, uma última, em dezembro de 2011, antes de se eleger, sobre o custo do novo estádio.

“Não há nenhuma possibilidade de aumentar [o valor final da Arena]. Nós já encaminhamos para todos os envolvidos o orçamento. São R$ 184 milhões.”

Atualização: o relatório final das obras da Arena da Baixada para a Copa de 2014 elaborado pelo Tribunal de Contas do Estado (TC-PR) apontou em R$ 346,2 milhões o custo final do estádio. A CAP S/A, sociedade de propósito específico criada pelo Atlético para gerir a reforma da Baixada, foi acionada judicialmente para quitar uma dívida de R$ 226,1 milhões sob risco de ter o CT do Caju, o potencial construtivo cedido pela Prefeitura de Curitiba, receitas de faturamento do estádio, além da própria Arena, penhorados. O processo está em fase de acordo.

Albari Rosa/Gazeta do Povo
0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]