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Leandro Damião acabou, contra o Atlético, com um jejum de 691 minutos sem balançar a rede | Douglas Aby Saber/Fotoarena/Folhapress
Leandro Damião acabou, contra o Atlético, com um jejum de 691 minutos sem balançar a rede| Foto: Douglas Aby Saber/Fotoarena/Folhapress

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Leandro Damião

Desacreditado e duramente criticado pela torcida santista, o centroavante reencontrou o gol contra o Atlético. O paranaense contou, é verdade, com um erro de marcação da defesa para aparecer livre na área. Foi apenas o sexto gol do camisa 9 em 22 jogos com a camisa do Peixe, mas o suficiente para diminuir a pressão sobre a contratação mais cara da temporada.

Em baixa

Marcelo

Perdeu um pênalti aos 49 segundo tempo. Pior cenário possível para a revelação do último Brasileiro, que não vem bem há algumas rodadas. Assim como o time, Marcelo tem alternado boas e más atuações. Como o Atlético depende muito das arrancadas do camisa 7, ele fica muito visado pela torcida, que espera mais do prata da casa.

O Santos não precisou de muito esforço para envolver o Atlético ontem, na Vila Belmiro. Desorganizado, o Rubro-Negro sofreu um gol em cada tempo e, não fosse outra boa atuação do goleiro Weverton, levaria mais. Para piorar, Marcelo ainda perdeu um pênalti nos acréscimos.

O placar de 2 a 0, portanto, não traduziu a péssima atuação do agora nono colocado. Dependendo dos resultados de hoje, a equipe que começou a rodada em sétimo pode terminar na metade de baixo da tabela.

O principal culpado é o frágil sistema defensivo. Em 16 rodadas, a retaguarda sofreu 22 gols – segundo pior desempenho do Brasileiro, atrás apenas do Palmeiras (23). Diante do Peixe, que não marcava há três partidas, o time de Doriva reabilitou dois atacantes que estavam em má fase. E Robinho, a grande estrela paulista, mal teve tempo de balançar a rede: saiu machucado após meia hora de jogo.

Leandro Damião, por exemplo, não comemorava há 143 dias – ou 691 minutos jogados. No lance, Léo Pereira afastou mal de cabeça e Marcos Guilherme, que tentava ajudar na marcação, foi facilmente driblado por Cicinho. O lateral, então, apenas rolou para o camisa 9 marcar aos 45/1.º.

Thiago Ribeiro, que também estava zerado no Nacional, concluiu a vitória de cabeça após o ataque santista trocar passes diante de um estático Atlético (21/2.º).

Naquele momento, o Fura-cão tinha quatro atacantes e apenas dois jogadores no meio. Douglas Coutinho substituiu Marcos Guilherme no intervalo e Bady saiu para a entrada de Dellatorre. "Tentei vencer, marcar gols, e coloquei o Dellatorre, que é atacante e tem qualidade. Era uma tentativa. Não [ficou sem criação]", defendeu-se Doriva, que acabou desequilibrando o time.

"O treinador tentou mudar a história do jogo [no intervalo] explicando onde estavam os erros, mas não deu certo. Levamos gol no contra-ataque no segundo tempo. Não pode. Temos de saber atacar e defender", falou o capitão Weverton.

No próximo domingo, às 18h30, os atleticanos recebem o Bahia na última partida com proibição de público na Arena.

Time estaciona e preocupa a torcida

Uma vitória nos últimos cinco jogos. O retrospecto recente do Atlético no Brasileiro começa a preocupar a torcida. O time de Doriva somou apenas 26% dos pontos no período (quatro de um total de 15) e passou longe do futebol apresentado logo após a parada da Copa, quando venceu duas partidas consecutivas.

"Não podemos ficar muito tempo sem vencer, ninguém gosta de perder, mas temos de saber que não tem time imbatível. Precisamos ter humildade. Temos um grupo bom, não tem desespero nem tormento. É ter tranquilidade e continuar o trabalho", disse o goleiro Weverton, que pede empenho para que o time reencontre a vitória no domingo, contra o Bahia.

"O Atlético tem obrigação de ganhar todos os jogos. Temos de vencer, é difícil, temos de respeitar o adversário, mas bater no peito e saber que em casa a vitória tem de ser nossa", completou.

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