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Cartaz da assembleia geral do Atlético, em 2011, quando Petraglia voltou ao poder no clube. | Brunno Covello/Gazeta do Povo
Cartaz da assembleia geral do Atlético, em 2011, quando Petraglia voltou ao poder no clube.| Foto: Brunno Covello/Gazeta do Povo

Alguns dos líderes de oposição que já se apresentaram para a disputa da eleição do Atlético divergiram sobre o posicionamento do presidente, Mario Celso Petraglia, que reafirmou sua intenção de não ser candidato.

O mandatádio rubro-negro vem sustentando esta tese desde que discursou para conselheiros pedindo a extensão de seu mandato no ano passado. Nesta segunda-feira (19), voltou ao tema durante um programa de rádio. Para o advogado Fernando Munhoz, um dos coordenadores do grupo encabeçado por Henrique Gaede, o discurso é fajuto.

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“Sinceramente, não acreditamos nessa manifestação. Isso faz parte de um grande jogo de cena, de um jogo político. Não acredito que o Petraglia, não sei em qual conselho, administrativo, deliberativo ou mesmo na CAP S.A, fique de fora da disputa”, explicou Munhoz. “Ele é o líder máximo e único desse grupo [de situação]”, acrescentou.

No entanto, ele acredita que a participação de Petraglia, para os planos da oposição, é irrelevante no que diz respeito à disputa em si. “Para nós isso não muda nada. Não fizemos um planejamento para uma campanha de ataques pessoais, mas sim de propostas para um Atlético diferente e melhor”, concluiu.

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Já o professor Judas Tadeu Mendes Grassi, um dos líderes da chapa Democracia Atleticana, pensa diferente. Para ele, Petraglia vai, sim, desistir do clube.

“Quem o conhece bem, e eu o conheço, porque estive com ele na sua campanha, pois acreditava nele, sabe que ele fará isso. Ele está deixando uma dívida milionária para nós”, atacou. Segundo o opositor, Petraglia prometeu uma dívida de R$ 181 milhões e deixará uma de R$ 346 milhões, além de outros imbróglios, como a briga com o Exército.

Mendes Grassi garante que o presidente tem medo de ir para uma disputa sem apoios de peso, como o do ex-presidente José Carlos Farinhaki. “Ele não quer ser taxado como um perdedor. Na sua primeira eleição foi o Farinhaki que o elegeu. Quem tem voto é o Farinhaki, que mesmo depois de 20 anos é adorado pela torcida. Todos os atleticanos de bem caíram fora”.

Louremar Ribeiro, que se apresentou no fim da última semana como a 4ª via dessa eleição, acredita que tudo não passa de uma estratégia de Petraglia para combater a rejeição que se criou contra seu próprio nome. “Ele diz isso, mas vai apoiar um sucessor e esse sucessor seria seu capacho. Ele será o cara que estará por trás de qualquer candidato que saia pelo seu grupo”, disse.

Segundo Ribeiro, que coordena o grupo Coração Atleticano, Petraglia paga caro pelo que tem feito recentemente. “Ele já fez muita coisa pelo Atlético, mas infelizmente está se queimando com a torcida. A rejeição ao seu nome é muito grande”, concluiu.

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