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Apesar de o governo do estado mostrar disposição para que a Arena da Baixada tenha o seu valor final de R$ 346,2 milhões dividido em três, um novo acordo deve esbarrar na Câmara Municipal de Curitiba.

Isso porque uma nova lei precisaria ser criada para a emissão de mais potencial construtivo – título virtual que permite a construção de imóveis com metragem acima do previsto por lei – e os vereadores não parecem muito dispostos a fazer isso.

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Estado tenta convencer prefeitura a renegociar dívida da Arena da Baixada

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“Acho difícil passar. Já foi dado um valor alto de potencial construtivo, que é dinheiro público”, disse Ailton Araújo (PSC), presidente da Câmara. “A prefeitura está com falta de dinheiro. A prioridade agora tem que ser na saúde, educação, na guarda municipal”, acrescentou.

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De acordo com a lei criada em 2012, foram liberadas 257 mil cotas de potencial construtivo ao Atlético, o que na época valia cerca de R$ 123 milhões. O valor era referente a dois terços do orçamento original de R$ 184,6 milhões. Com isso, o estado passaria sua parte à prefeitura em obras de infraestrutura.

Com a valorização do Custo Unitário Básico de Construção (CUB), a cota atual de potencial construtivo, segundo o site da prefeitura, vale R$ 618,27, o que totalizaria crédito de R$ 159 milhões para o clube. Quantia ainda distante dos R$ 230 milhões que caberiam ao poder público com um novo acordo, o que faz necessário uma nova lei.

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