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| Foto: Antonio More/ Gazeta do Povo

Atleticanas

Semifinal

Ficou para hoje a definição de quando será o primeiro jogo entre Atlético e Londrina, pela semifinal do Paranaense. Provavelmente a partida será no sábado por causa do jogo do Furacão contra o Vélez Sarsfield, amanhã, às 22 h, pela Libertadores. A equipe principal tem nove jogadores do time sub-23 inscritos no Continental. A dúvida fica para o local do jogo, já que na mesma data haverá o primeiro jogo-teste na Arena. O estádio dependeria de laudos de segurança para abrigar uma partida do Estadual.

Marcelo

O atacante foi libera­­do pelo departamento médico e pode ser a principal novidade do Furacão no jogo com o Vélez. Ele não entra em campo desde o dia 6 de fevereiro por causa de uma torção no tornozelo.

Ingressos

A habilitação dos sócios-torcedores para o jogo de amanhã, contra o Vélez, foi encerrada ontem em 20 minutos. No entanto, há ainda a possibilidade de novas vagas abrirem até duas horas antes do jogo se ocorrerem desistências.

Herói da classificação do sub-23 atleticano para a semifinal do Paranaense, o meia-atacante Marcos Guilherme (foto) fez adversários políticos, como o ex-presidente Marcos Malucelli e o atual, Mario Celso Petraglia, concordarem que o jovem de 18 anos é uma das maiores promessas da história do clube. Falta muito para concretizar a aposta em seu talento, mas se depender do amor pela ferramenta de trabalho, as chances são boas.

Natural de Itararé, cidade do interior paulista com 50 mil habitantes, Marcos Guilherme não se separava da bola de futebol. "Ele não brincava de carrinho, até dormia abraçado com a bola", conta a mãe Eva de Almeida Santos de Matos. Com oito anos, já tinha proposta para ir treinar na Itália. Era muito novo.

Assim, os primeiros treinos ocorreram mesmo no campo da AABB de Itararé. "Guilherminho" veio para Curitiba com 12 anos, após ser observado por um olheiro do Trieste. Início da parceria com o empresário Rafael Stival, que dura até hoje. "Ele fez a melhor partida pelo profissional. Pode escrever que em dois anos vai ser o melhor jogador em atividade no futebol brasileiro e no futuro a maior revelação da história do Atlético", aposta Stival.

Depois de um ano na capital, desembarcou no CT do Caju graças ao ex-técnico da categoria de base do Furacão, Pedrinho Maradona. "Ele já tinha bastante velocidade, era diferente nos dribles, sempre para frente, na direção dos gol", diz Maradona, responsável por ganhar a concorrência com o Coritiba, outro que se interessou – tarde demais – pelo menino de 13 anos.

Depois disso foram muitos treinamentos, títulos na base e decepções. Uma delas, Arthur Ber­­nardes, técnico do sub-23 em 2013. "O técnico não gostava que ele conduzisse a bola", lamenta Stival. "Era para ter estourado já no ano passado, mas colocavam ele só para marcar adversário", critica Pedrinho.

Com o contrato renovado até 31 de março de 2017 pelo Atlético, os direitos econômicos do jogador são divididos meio a meio com o Trieste. Há um ano e meio, mora com os pais em um apartamento comprado pelo clube, onde traça planos para o futuro, como o de chegar à seleção. Fora de campo, se esforça para manter a concentração na carreira, apesar dos obstáculos típicos da idade. "Tem bastante Maria Chuteira. Mas ele tem uma boa cabeça", garante a mãe.

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