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O colombiano Daniel Hernández faz parte da leva de estrangeiros que o Atlético contratou em 2015: todos ainda estão devendo. | Albari Rosa/Gazeta do Povo
O colombiano Daniel Hernández faz parte da leva de estrangeiros que o Atlético contratou em 2015: todos ainda estão devendo.| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

Habitual investidor em apostas sul-americanas, o Atlético não tem tido muita sorte com a atual leva de gringos em seu elenco. Para tentar qualificar o grupo para a disputa da Copa Sul-Americana e uma eventual Libertadores em 2016, tentou importar a tarimba latina para o time com as chegadas do zagueiro chileno Chirstián Vilches, além dos meias Daniel Hernández (colombiano) e Fernando Barrientos (argentino). A cota de estrangeiros tem também o lateral português Bruno Pereirinha. O atual presidente Mario Celso Petraglia é um entusiasta das apostas em gringos.

Nenhum dos contratados para 2015 conquistou a confiança da torcida. Quem mais esteve em campo foi o zagueiro Vilches. Vindo do chileno Colo-Colo, o jogador encontra dificuldades em agradar mesmo sendo chamado com frequência para defender a seleção principal do seu país. Jogou 18 vezes pelo Rubro-Negro, sendo titular em 17 dessas oportunidades. Marcou apenas um gol, no empate por 1 a 1 com o Sport, na Baixada. Em toda a temporada, somando Atlético e Colo-Colo, atuou em 64 partidas. Nenhum outro gringo do Furacão jogou tanto neste ano.

O vice-líder em presenças pelo clube paranaense foi o colombiano Hernández. Ele esteve em campo em 18 partidas, mas começou como titular em 10. Marcou um gol importante para o time, na vitória por 1 a 0 contra o Brasília, que garantiu a classificação para as quartas de final da Sul-Americana. Tem ainda duas assistências, uma em cada torneio que o time disputa. Nesta quarta-feira (21), contra o Sportivo Luqueño, Hernández pode ser uma das novidades do técnico Cristóvão Borges.

Outro que pode ser novidade, mas no banco de reservas, é também a grande decepção entre os reforços internacionais. O argentino Fernando Barrientos chegou ao clube cercado de expectativas, mas não rendeu. Esteve em campo com a camisa atleticana em apenas quatro jogos, somente uma vez como titular. O máximo que conseguiu foi uma assistência.

Depois de permanecer algumas semanas no CT do Caju, foi liberado pela diretoria para resolver questões familiares na Argentina. De retorno à Curitiba, vem treinando para recuperar o espaço perdido.

O português Bruno Pereirinha também tem números discretos, mas tem se revelado uma das opções mais polivalentes do grupo. Titular apenas uma vez pelo Furacão – na derrota para o Internacional, por 2 a 0, no Beira-Rio –, já atuou em seis partidas. Contra o Cruzeiro, no empate por 2 a 2, marcou seu primeiro gol com a camisa rubro-negra. Diante do Luqueño, pode ser utilizado pelos lados do campo, tanto na direita quanto na esquerda, e até como volante.

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