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Manoel realizou apenas atividades regenerativas ontem | Daniel Caron / Gazeta do Povo
Manoel realizou apenas atividades regenerativas ontem| Foto: Daniel Caron / Gazeta do Povo

Defini­ção da equipe fica para hoje

Logo após a vitória sobre o Criciúma na última quinta-feira, a delegação do Atlético retornou a Curitiba. Em meio à movimentada agenda do clube, quem atuou na cidade catarinense, como o zagueiro Manoel (foto), realizou apenas atividades regenerativas ontem, enquanto os jogadores que não viajaram ou que ficaram no banco de reservas foram para o campo sob o comando de Juan Ramón Carrasco. A definição do time titular que enfrenta amanhã o Corinthians-PR ficou somente para hoje, quando o Furacão faz o último treino antes do jogo.

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O técnico Juan Ramón Car­­rasco atingirá na partida de amanhã contra o Co­­rinthians, às 15h30, no Eco­­estádio, uma marca que evi­­dencia o momento de cal­­ma­­­­ria pelo qual atravessa o Atlético nesse início de temporada: ele está prestes a com­­pletar 22 jogos à frente do Furacão, algo que não ocorre no clube desde 2010.

A última vez que o torcedor atleticano encontrou o mesmo treinador no banco de reservas por 22 vezes consecutivas foi com Paulo Cesar Carpegiani, en­­tre maio e outubro de 2010. E passados mais de um ano e seis meses, essa marca se configura quase como uma proeza na vida rubro-negra.

Apesar de não ser lá um grande motivo para ser comemorado pelo treinador uruguaio, torna-se a antíte­­se do que ocorreu desde que Carpegiani se mandou para o São Paulo. De lá para cá, seis treinadores passaram pelo Atlético, fechando uma média de permanên­cia de três meses para cada um deles. Período já superado por Carrasco. Houve quem não passou de 40 dias, casos de Geninho e Leandro Niehues.

Entre Carpegiani e Car­­rasco, deram expediente no CT do Caju Sérgio Soares (17 jogos), Geninho (10), Lean­­dro Niehues (7), Adilson Ba­­tista (14), Renato Gaúcho (14) e Antônio Lopes (18). Deles, só Renato Gaúcho pediu para sair. Os outros foram demitidos.

Geninho, aliás, somava 83% de aproveitamento, mas não resistiu mesmo após uma vitória no clássico contra o Paraná – a di­­retoria achou que o número era muito baixo em se tratando de uma competição estadual.

Com tantas alterações de comando em 2011, o rebaixamento para a Série B do Campeonato Brasileiro não foi uma surpresa. E sobrou para o então praticamente desconhecido treinador uruguaio consertar a tragé­dia – se chegar até o final do ano, é claro.

Por enquanto, ele tem da­­do conta do recado. Com 21 jogos na temporada, acumulou 15 vitórias, 3 empates e 3 derrotas, alcançando um aproveitamento de 76% – inferior somente ao de Geninho.

Os resultados são o principal motivo para que o treinador esteja seguindo sem turbulências. Além disso, ele também conta com respaldo da diretoria. A cúpula rubro-negra acatou a metodologia estranha aos costumes brasileiros e entende que o trabalho ainda está no começo e que há muito a ser conquistado.

"Os resultados têm sido predominantemente favoráveis, mas ainda estamos muito longe do ideal. O importante é o que estamos construindo algo que não é tangível, e que não dá para visualizar. Mas todos têm respondido e estamos construindo um ambiente muito positivo no clube", comentou o diretor de futebol, San­­dro Orlandelli.

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