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 | Felipe Rosa/Tribuna do Paraná
| Foto: Felipe Rosa/Tribuna do Paraná

As apostas em novatos ficaram de lado. O Atlético colocou suas fichas na experiência para formar a melhor defesa do Brasileiro até aqui: em seis jogos, são apenas três gols sofridos. Na Arena da Baixada, onde venceu quatro duelos, o time não foi vazado uma vez sequer.

Gustavo, de 31 anos, e Kadu, 28, formam a dupla que estabilizou a zaga rubro-negra. Os dois resgatam uma velha prática do clube de contar com jogadores rodados para acertar a retaguarda do time.

O Furacão já teve no comando de sua defesa figuras como o campeão mundial Bellini, em 1968, que chegou ao Rubro-Negro com 37 anos e Jair Gonçalves, que desembarcou na Baixada com 30 anos em 1981, após passar pela segunda fase da ‘Academia’ palmeirense.

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O exemplo mais recente foi Luiz Alberto. Com 35 anos, ele foi um dos líderes do elenco que garantiu uma vaga para a Libertadores e alcançou a final da Copa do Brasil, em 2013.

Kadu, contratado no começo de abril, tem passagens por Corinthians, Vitória e Braga, de Portugal. Os principais clubes no currículo de Gustavo são Palmeiras, Cruzeiro e Botafogo. Em 2014, com o Brasileiro já em andamento, ele foi trazido do Paraná a pedido do então técnico Claudinei Oliveira, que o havia comandado na Vila Capanema. Em pouco tempo, se tornou referência na equipe atleticana.

O Furacão conta ainda com o chileno Christian Vilches, de 31 anos, contratado do Colo-Colo, mas que só poderá ser regularizado a partir de 14 de julho, quando será aberta a janela de transferências para jogadores vindos do exterior.

A boa fase do sistema defensivo contrasta com o momento da equipe na reta inicial do Brasileiro do ano passado, quando o Rubro-Negro sofreu nove gols nos seis primeiros jogos. O time venceu apenas uma partida, ficando próximo da zona de rebaixamento.

Os titulares no começo do Nacional 2014 foram três jogadores jovens e com pouca bagagem na Primeira Divisão. Dráusio, Cleberson e Léo Pereira, que se revezaram no miolo de zaga, tinham na bagagem apenas 13 partidas somadas na Série A. Como comparação, Gustavo e Kadu somam 174 jogos na elite do futebol nacional.

Cleberson, 22 anos, e Léo Pereira, 19, são oriundos das categorias de base do próprio Furacão. O primeiro sofreu uma grave lesão no joelho durante o último Paranaense e só deve voltar a treinar em outubro.

O segundo está com a seleção brasileira sub-20 no Mundial da categoria, na Nova Zelândia, mas ao voltar ao CT do Caju vai amargar o banco de reservas. Já Dráusio, de 23 anos, está emprestado ao Joinville até o final do ano.

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