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O zagueiro corintiano Paulo André estava com a língua afiada na entrevista coletiva na manhã desta terça-feira (21). Segundo ele, Neymar simula faltas demais e tem de ser punido pela arbitragem, Muricy Ramalho está errado ao afirmar que o Corinthians não procura o gol, e o lateral-esquerdo Léo fala demais quando o Santos ganha.

O clássico de domingo, vencido pelo Santos por 3 a 2, e que ficou marcado pelo erro da arbitragem no segundo gol do time da Vila Belmiro, continua dando o que falar. "Dentro de campo, você pode fazer tudo, mas se fizer algo fora da regra, tem de ser punido. Se ele [Neymar] quiser simular, que simule, e ele simula bastante, mas que seja punido. Que os árbitros assistam aos jogos, estudem e punam os jogadores", afirmou o zagueiro. "Isso é antijogo, é tentar ludibriar o público".

No clássico na Vila Belmiro, Neymar também foi criticado pelo técnico corintiano Tite por, supostamente, simular faltas.

"Qual juiz que tem coragem de expulsar quem simula duas, três vezes? Eu não conheço. Se punirem, em duas, três rodadas, ninguém simula mais. Cabe à comissão de árbitros punir. Mas aqui é vantagem simular, é o jogo do malandro, e a gente sabe que no Brasil, o jogo de malandro tem vantagem."

Sobre Muricy Ramalho, que afirmou que o Corinthians não procura o gol, Paulo André disse que o técnico está equivocado, e que na época em que o técnico dirigia o São Paulo, o time do Morumbi foi campeão com jogadas de bola área, três zagueiros e muita marcação. "O Corinthians procura o gol, só que nosso sistema de marcação é efetivo", ponderou.

Sobrou até para o lateral-esquerdo Léo, para quem a vitória do Santos por 3 a 2 provou que o Peixe é superior ao Timão. "Depois de ganhar é fácil falar, somos os atuais campeões da Libertadores e Brasileiro. Vamos dar nossa resposta em campo".

Paulo André ainda considerou justo o afastamento do bandeirinha Emerson Augusto de Carvalho, que não marcou um triplo impedimento no segundo do gol do Santos, marcado por André. "Foi um erro grotesco, e espero que esses erros não se repitam no futebol profissional", disse.

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