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O domingo (16) marcou nova leva de protestos por todo o Brasil contra a presidente Dilma Roussef. Cenário de pressão da política brasileira que estabelece paralelo com diversos episódios da história do futebol paranaense. Relembre presidentes de Atlético, Coritiba e Paraná que sofreram no principal cargo da política dos clubes.

Evangelino da Costa Neves – Coritiba (1995)

Liudi Hara /Gazeta do Povo

Evangelino entrou no Alto da Glória pela primeira vez em 1966 para salvar um clube endividado e sem títulos há seis anos. No ano seguinte, assumiria a presidência. Sob seu comando, o Coxa conquistou onze títulos estaduais e o Brasileiro de 1985. No fim da carreira, entretanto, em 1995, com o clube quase quebrado e fontes de dinheiro escassas, Evangelino se viu pressionado. E renunciou para a entrada do triunvirato formado por Edison Mauad, Sérgio Prosdócimo e Joel Malucelli .

Hussein Zraik – Atlético (1995)

Arquivo/Gazeta do Povo

Falta de dinheiro, falta de lugar para treinar, falta de perspectiva para o futuro e um mandatário isolado. Essa era a situação de Hussein Zraik na presidência do Atlético em 1995. Uma goleada vergonhosa por 5 a 1 para o rival Coritiba, no Couto Pereira, fez explodir a pressão sobre o presidente que não teve alternativa a não ser abandonar o cargo para a ascensão do grupo de Mario Celso Petraglia.

Jacob Mehl - Coritiba (1999)

Arquivo/Gazeta do Povo

“Fica, Abel, fora Jacob Mehl”. O cântico entoado pela torcida coxa-branca nas arquibancadas do Couto Pereira na tarde de domingo do dia 19 de setembro de 1999 está gravado na memória do futebol paranaense. O clamor popular pela saída do então presidente Jacob Mehl era tanto que, durante a derrota por 3 a 0 para o Guarani, pelo Brasileirão, os torcedores livraram o técnico Abel Braga da culpa pelo vexame, direcionada inteiramente para o mandatário.

Rubens Bohlen – Paraná (2015)

Brunno Covello/Gazeta do Povo

Greve de jogadores, greve de funcionários, greve das cozinheiras...O Paraná chegou ao último ano do segundo mandato de Rubens Bohlen no auge da pior crise financeira de sua história. Quando um grupo de investidores surgiu prometendo aporte de R$ 4 milhões no futebol, a pressão interna se tornou praticamente insustentável para Bohlen, que acabou renunciando no mês de março, acusando os opositores de ameaçarem sua vida caso não deixasse o cargo.

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