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Atacante Cléo, autor do único gol do Atlético nos últimos seis jogos. Setor ofensivo simboliza crise pós-Copa do Rubro-Negro | Hugo Harada/ Gazeta do Povo
Atacante Cléo, autor do único gol do Atlético nos últimos seis jogos. Setor ofensivo simboliza crise pós-Copa do Rubro-Negro| Foto: Hugo Harada/ Gazeta do Povo

Tabu

Para voltar a respirar mais tranquilo no Brasileiro, o Atlético precisará quebrar uma escrita de 12 anos hoje, a partir das 18h30, na Arena da Baixada. Em oito jogos como mandante em Curitiba, o Furacão nunca bateu o Figueirense – foram cinco empates e três derrotas.

Para enfrentar o time catarinense, Claudinei Oliveira vai manter a mesma base da última partida, quando perdeu para o São Paulo no Morumbi. A única novidade será a entrada do volante Deivid, que cumpriu suspensão, no lugar de Paulinho Dias. No banco de reservas, o retorno é do atacante Dellatorre, que não atua desde o segundo tempo do triunfo sobre o Vitória (14/9), quando lesionou o tornozelo direito. Com a seleção olímpica, Douglas Coutinho está fora da partida.

  • Miguel Ángel Portugal, técnico com 1 vitória, 2 empates e 2 derrotas no Brasileiro
  • Doriva, técnico com 3 vitórias, 2 empates e 3 derrotas no Brasileiro
  • Leandro Ávila, técnico com 2 vitórias, 2 empates e 1 derrota no Brasileiro

O Atlético tenta interromper sua campanha ‘de rebaixado’ hoje, às 18h30, contra o Figueirense, na Arena da Baixada. Com desempenho pífio no pós-Copa (33,3%), o clube corre risco de ficar entre os quatro últimos colocados pela primeira vez na temporada. O aproveitamento total no Brasileiro (38,3%), no entanto, também não bastaria para salvar o time em cinco das 11 edições do campeonato no sistema de pontos corridos.

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A dois pontos da degola antes do início da rodada, a pressão está cada vez mais alta no CT do Caju. Assim, derrotar o rival do estado vizinho, que tem um ponto a mais na tabela de classificação (32 contra 31) é fundamental – duelo em legítima defesa para escapulir da área de risco. "Estamos mais perto da zona de rebaixamento e isso acaba nos pressionando. Mas estamos confiantes para fazer os dois melhores jogos no campeonato, pensando primeiro no Figueirense [e depois no Flamengo]", fala o meia Bady "Temos de fazer nossa parte em casa", emenda o técnico Claudinei Oliveira.

O panorama rubro-negro, porém, já foi bem diferente no campeonato (veja no gráfico). Quando Claudinei assumiu na 19.ª rodada, por exemplo, a equipe era a 11.ª colocada, com 25 pontos – a sete da ZR.

Dois jogos após a parada para o Mundial, com Doriva no comando, o Furacão chegou a ocupar o quarto lugar e alimentar esperanças de lutar pelo G4. Uma realidade distante. "É difícil comentar de fora, mas ainda acho que a minha demissão foi prematura... Mas desejo sorte. O principal é sempre ganhar o próximo jogo, ainda mais contra um concorrente direto", comenta Doriva, que deixou o clube com 45,8% de aproveitamento.

Mesmo interino, o auxiliar Leandro Ávila foi quem trouxe melhores resultados ao Furacão – 53,3% dos pontos disputados. Para ele, a queda de produção aconteceu porque a equipe perdeu sua principal característica.

"O time tomava gol, mas em compensação fazia muitos. Chegamos a ter o segundo ataque que mais positivo [na 11.ª rodada]. Talvez na ânsia de consertar a parte defensiva, foi perdido o que se tinha de melhor", comentou o gaúcho, demitido há um mês. Nas últimas seis rodadas, o Atlético balançou a rede só uma vez, em um pênalti batido por Cléo na vitória sobre o Corinthians (28/9).

Eleito para começar 2014 à frente do Rubro-Negro, o espanhol Miguel Ángel Portugal somou, em cinco jogos no Nacional, 33% aproveitamento – sete pontos percentuais a mais do que o técnico atual. Segundo ele, o Atlético paga o preço por sua juventude. A média de idade do elenco é de 22 anos.

"Só posso falar que o Atlético é um tive jovem. Sempre disse isso à diretoria. Precisávamos de alguns jogadores mais experientes", reitera o ibérico, na torcida contra o rebaixamento.

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