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Luccas Claro e Juninho, do Coritiba; e Thiago Heleno e Paulo André, do Atlético: defesas sólidas com perfis diferentes. | /Gazeta do Povo
Luccas Claro e Juninho, do Coritiba; e Thiago Heleno e Paulo André, do Atlético: defesas sólidas com perfis diferentes.| Foto: /Gazeta do Povo

As estratégias para o setor defensivo da dupla Atlético e Coritiba são diferentes. Enquanto o Furacão aposta em zagueiros experientes, o Coxa dispõe de uma dupla de zaga jovem e caseira. Apesar de distintas, as duas filosofias vêm dando resultados.

Na primeira fase da competição, Rubro-Negro e Alviverde sofreram 11 gols cada, ficando atrás apenas do Londrina, que levou sete. Contando com as quartas e a semifinal, leve vantagem para o Coxa, que ainda não foi vazado no mata-mata, e tem a menor média do Paranaense: 0,73 gols sofridos por jogos (11 gols em 15 partidas). O Furacão, com os três gols levados na segunda fase, chega para a decisão contra o Coxa com média de 0,93 gols contrários por jogo. No meio do caminho ficou o Tubarão, com 0,76.

Somadas, as idades da dupla de zaga titular de Atlético e Coritiba simbolizam essa estratégia. São 14 anos de diferença. A defesa rubro-negra soma 59 anos, fruto da parceria entre Thiago Heleno, com 27, e Paulo André, com 32. Já o lado alviverde chega a 45 anos se consideradas as idades dos pratas da casa Luccas Claro, 24, e Juninho, 21.

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O Coxa ainda tem Walisson Maia, de 24 anos, no elenco; outro zagueiro formado no Alto da Glória, que terminou o Brasileirão da temporada passada em alta, mas foi substituído por Luccas Claro no meio do Estadual. Em contrapartida, Rafael Marques, jogador mais experiente para o setor, sofreu com lesões.

No Furacão a situação é o contrário. Cleberson, formado no CT do Caju, sofre com as contusões e tem poucas oportunidades entre os titulares. Após o setor sofrer críticas da torcida na temporada passada, a diretoria investiu em zagueiros de renome. Paulo André assumiu a posição deixada por Kadu, que foi negociado com o Grêmio no final de 2015, mas já foi emprestado pela equipe gaúcha para a Ponte Preta.

Thiago Heleno rapidamente ganhou a posição de Vilches, outro beque de grife, que frequentemente é convocado para a seleção chilena, atual campeã da Copa América. O estrangeiro tem contrato até junho e não deve permanecer.

Para repor a saída do chileno, o Atlético estuda a contratação por empréstimo do zagueiro Wanderson, de 25 anos, que atua pela Ferroviária-SP, clube parceiro do Furacão. O defensor atuou em 13 jogos no Campeonato Paulista, levou três amarelos e marcou um gol pelo time comandado pelo treinador português Sérgio Vieira.

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