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 | Aniele Nascimento/Gazeta do Povo
| Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo

A tarefa do técnico do Atlético, Paulo Autuori, para o jogo de volta da semifinal do Campeonato Paranaense, contra o Paraná, neste domingo (24), às 16 horas, na Vila Capanema, não é simples: fazer o grupo esquecer o revés na final da Primeira Liga e concentrar todos os esforços na disputa do Estadual.

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Após a derrota para o Fluminense, na última quarta-feira, o grupo demonstrou abatimento e alguns jogadores, como o zagueiro Paulo André e o atacante Walter, chegaram a prometer a conquista do Estadual como forma de remediar a derrota. Para o treinador, o elenco atleticano precisa deixar de lado o revés e mostrar que sabe reagir às adversidades para chegar à disputa da taça. “Isso é o poder de reação do grupo. Estamos desafiados a testar isso. Essa é a conversa com os jogadores, rápida reação, não há tempo para lamentações”, sentenciou.

Segundo Autuori, o trabalho da comissão técnica tem sido o de tentar corrigir os erros apresentados e apontar as virtudes da equipe. Autuori cobrou, no entanto, um time com gana de vitória durante os 90 minutos. “Uma palavra que uso muito é inconformismo. Independente de estar ganhando, empatando ou perdendo, a equipe tem que sentir isso, estar inconformada, sempre querendo mais”.

Diante da pressão por uma conquista, que não vem desde 2009, com o próprio Estadual, o comandante ressalta que o Atlético entra no certame sempre com a obrigação de brigar pela taça, pela tradição que construiu. Segundo ele, o Furacão pode ser considerado como o favorito ao título. “Temos que levar em conta a história do clube. Todo ano que você entrar em um estadual, você é obrigado a ganhar. Isso e a tradição do clube que faz. Mas tem que observar o momento. Já fui perguntado várias vezes e já assumi isso, o nosso momento é para ganhar o título sim”, disse.

Porém, no confronto decisivo com o Paraná, Autuori minimiza a questão, preferindo ressaltar a vantagem conquistada na ida, quando venceu por 2 a 1, na Arena. “Em clássicos é sempre da mesma maneira, muda um pouco isso. Clássico é clássico. Temos uma vantagem, que pode ser de fato uma vantagem se a equipe jogar bem, com o objetivo de ganhar o jogo. Mas pode se tornar uma desvantagem, se nos acomodarmos com ela”, alertou.

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