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Hélio Cury preferiu não comentar o julgamento no STJD e nem as declarações de seus opositores no pleito da FPF. | Ciciro Back/Tribuna do Paraná
Hélio Cury preferiu não comentar o julgamento no STJD e nem as declarações de seus opositores no pleito da FPF.| Foto: Ciciro Back/Tribuna do Paraná

Em plena campanha à reeleição na presidência da Federação Paranaense de Futebol (FPF), o presidente Hélio Cury vê sua candidatura ameaçada. Ele viaja nesta terça-feira (24), para o Rio de Janeiro, onde será julgado pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). O dirigente e a FPF foram denunciados no caso envolvendo o Atlético Nacional, clube amador de Curitiba. O julgamento será na quarta-feira (25).

Em 2014, a equipe foi punida no Tribunal de Justiça Desportiva (TJD) com a perda de quatro pontos e multa de R$ 300. No Pleno do STJD, o clube reverteu a decisão, que lhe garantiu a devolução dos pontos e a soma em dinheiro da multa. Mas o valor não teria sido devolvido, motivando a denúncia. O descumprimento da decisão judicial tem pena prevista no artigo 223 do CBJD, que determina multa de até R$ 100 mil e suspensão até que se cumpra a decisão, que estará cumulada pelo prazo de 90 a 360 dias.

Uma condenação seria usada pela oposição à eleição da FPF ara pedir a inelegibilidade de Hélio Cury.

Procurado, ele não atendeu a reportagem. A assessoria de imprensa da entidade informou que Cury não comentaria o julgamento e nem as declarações feitas nesta segunda-feira (23), na coletiva com os presidentes dos três clubes da capital e a chapa de Ricardo Gomyde.

O opositores reiteraram os questionamento feitos em ofício conjunto dos clubes e cujo prazo para a resposta termina hoje. O documento pede informações sobre a aquisição de troféus, medalhas e materiais esportivos pela entidade nos últimos 36 meses. À coluna Intervalo, da Gazeta do Povo, Cury confirmou na semana passada que os artigos são comprados na loja de sua propriedade, com valores aprovados pelo Conselho Fiscal da FPF. A resposta oficial, contudo, está sendo elaborada pelo jurídico da entidade.

Outro questionamento é sobre doações e repasses feitos nos últimos 24 meses. “Soubemos do repasse, benesses aos clubes amadores em altos valores recentemente”, explicou o ex-advogado da FPF, Juliano Tetto, hoje vice de Gomyde. “Há uma taxa destinada ao futebol amador que nunca foi repassada de forma igualitária”, cobrou o presidente do Nacional, Francisco Cunico Bach.

A Federação também foi notificada por dificultar o credenciamento da imprensa nos jogos, função que caberia à Associação de Cronistas Esportiva (ACEP). Em caso de descumprimento, a multa é de R$ 100 mil por jogo.

Também há uma intimação para que FPF forneça em 24 horas a relação do colégio eleitoral da eleição, que deve ocorrer na segunda quinzena de março. A assessoria informou que, até o fim da tarde desta segunda-feira (23), a entidade não havia sido intimada.

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