Além da mobilização encabeçada pelo empresário Carlos Werner para investir R$ 4 milhões no clube, outro movimento interno toma corpo no Paraná.
Ex-presidentes paranistas, liderados por Aquilino Romani, que geriu o Tricolor entre 2010 e 2011, têm realizado reuniões para discutir maneiras de ajudar o clube a sair da crise na qual se encontra.
Além disso, o grupo cobra a retirada de processos judiciais movidos pela atual gestão contra os ex-mandatários José Carlos de Miranda e Aurival Corrêa, por causa do caso envolvendo a transferência do meia Thiago Neves para o Fluminense, em 2007.
“Para haver uma união geral tem que ter a retirada dos processos. O grupo que está se unindo quer união total de todos ex-presidentes e diretores”, confirma Miranda.
Procurados pela reportagem, além de Miranda, Aurival Corrêa, Darci Piana e Ernani Buchmann confirmaram os encontros. Destes, no entanto, apenas Miranda diz tomar conhecimento do movimento pela renúncia do atual mandatário Rubens Bohlen.
“Apoio qualquer movimento encabeçado pelo Aquilino [Romani]. Sou a favor da saída do Bohlen, porque ele é incompetente. Ele não pode continuar brincando de presidente. Ele disse que se alguém se prontificasse a assumir, ele deixaria o clube. Agora tem alguém”, dispara Miranda, que deixou o clube em meio a polêmicas em 2007.
Corrêa, Piana e Buchmann negaram conhecimento do fato. “A proposta do Aquilino é de reunir todo mundo. Mas para mim não foi condicionada à saída de Bohlen”, diz Corrêa. “Não participei de nenhum movimento pela saída do presidente”, afirma Piana. “Nada foi comentado sobre a saída de Bohlen”, fecha Buchmann.
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