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Ex-zagueiro, Sandro Forner comanda o time do Barigui desde o início de 2013 | Henry Milléo/Gazeta do Povo
Ex-zagueiro, Sandro Forner comanda o time do Barigui desde o início de 2013| Foto: Henry Milléo/Gazeta do Povo

"Nada muito complicado. Temos cinco ou seis comportamentos treinados. A gente tem cem finalizações em cinco jogos, nove gols no campeonato", resume o técnico Sandro Forner, sobre a campanha do J. Malucelli, o terceiro colocado no Para­­na­­ense. O time marcou no­­ve gols, é o único invicto, estatística que o treinador de 43 anos e ex-zagueiro pretende manter em alta amanhã, diante do Toledo, no Ecoestádio.

Forner gosta mesmo de rechear suas explicações com números. "Só não tivemos maior posse de bola contra o Paraná [na vitória por 1 a 0] porque pedi ao time para não segurar a bola na defesa porque o gramado da Vila Capanema está muito ruim", aponta. Mas prefere esconder os detalhes da metodologia que usa. "Estudo muito e faço um trabalho mais comum nas categorias de base e na Europa. Busco sempre um time equilibrado. É um time que não está só defendendo, mas também se preparando para atacar", diz.

O que não dá para encobrir é que parte da explicação para o sucesso é o tempo para implantar sua filosofia do trabalho: Forner está à frente do time principal do J. Malucelli desde o início de 2013, com o qual jogou o Estadual e disputou a Série D.

Antes, sua experiência havia sido com as categorias de base do Atlético, do próprio Jotinha, e como auxiliar de Leandro Niehues no elenco principal do Furacão. "No sub-20 do Atlético, treinei boa parte daquele time que no ano passado foi promovido para disputar a final do Paranaense. Tive bons resultados lá", gaba-se. Ainda assim, foi dispensado do Furacão no final de 2012, quando uma leva de profis­­sionais deixou o CT do Caju. Assunto que não gosta de comentar.

A liberdade que tem para trabalhar no Jotinha, Forner refuta em chamar de "estabilidade". "Tenho bons resultados aqui também. Talvez aqui eu tenha mais tolerância se não acontecer algum resultado, né?".

Tranquilo, evita preleções emotivas antes dos jogos. "Acredito muito no treinamento", justifica, e diz não ter feito muitos planos para a própria carreira. Propostas apareceram, garante, especialmente para categorias de base. "Tive umas quatro propostas. Times de Série A. Mas tem muita coisa a ser avaliada". Por enquanto, faz as contas para garantir a classificação para o quadrangular final do Estadual. "Uma vitória contra o Toledo pode garantir a vaga, né?".

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