O clássico deste domingo (6) entre Coritiba e Paraná, às 18h30, marca o duelo entre dois personagens que estarão nos bancos de reservas.
Gilson Kleina, técnico do Alviverde, e Claudinei Oliveira, comandante do Tricolor, guardam entre si uma série de semelhanças. Apesar disso, as trajetórias dos rivais até o momento colocam a dupla em situações opostas.
O Gilson fez um bom trabalho na Ponte e no Palmeiras. Admiro ele e a sua honestidade...
Claudinei demonstra ser muito dedicado ao trabalho, com muito carisma e que estuda muito...
As similaridades começam pelo tempo de casa. Ambos assumiram no início da temporada. Além disso, por pertencerem à mesma geração – Kleina (47 anos) e Claudinei (46 anos) –, possuem as mesmas referências no futebol. Citam Barcelona e Bayern de Munique como equipes que admiram.
FICHA TÉCNICA: confira as escalações dos dois times para o clássico no Couto
Também listam jogadores que viram surgir como seus preferidos: no caso do coxa-branca, o ex-meia Alex; no caso do paranista, o atacante Neymar. De quebra, destacam o trabalho de Tite (Claudinei) e Abel Braga (Kleina) – profissionais com perfil similar – como seus favoritos.
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“Fico feliz pelas semelhanças. É sinal que os dois têm bom gosto – ou mau gosto”, brinca o técnico tricolor.
Afinidades à parte, enquanto Claudinei conquistou a confiança paranista com a boa largada na competição (85% de aproveitamento), Kleina chega pressionado pela inconstante campanha alviverde (52% de aproveitamento) e encontra no clássico um divisor de águas.
TABELA: Veja como está a classificação do Paranaense
Também diferenciam os dois treinadores os grupos que encontraram para trabalhar. Enquanto Kleina conta no seu time com sete titulares do ano passado, Claudinei mudou quase toda a equipe, com só três titulares da última rodada da Série B de 2015.
“O futebol brasileiro tem uma cultura impaciente. Por causa de um momento adverso, troca-se muitas peças, sobretudo o comando. Não vejo isso como algo positivo”, defende o experiente lateral-direito alviverde Ceará. “A gente espera que, independentemente do resultado, o Kleina seja mantido”, reforça.
“O futebol é analisado em cima de resultados. Se tivéssemos perdido para o Atlético, já estaríamos sendo contestados também”, ameniza Claudinei, cuja principal missão será evitar a acomodação do elenco líder da disputa. “Quando os jogadores acham que está tudo bem é que começa a queda de rendimento”, alerta.
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