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Itamar Schülle durante treinamento com o Operário. | Josue Teixeira/Gazeta do Povo
Itamar Schülle durante treinamento com o Operário.| Foto: Josue Teixeira/Gazeta do Povo

O técnico Itamar Schülle ainda não definiu qual será o seu futuro profissional. O momento, segundo ele, é de comemorar e descansar por alguns dias.

Conhecido por ser sério e trabalhador, é também educado, temente a Deus e determinado. Após a conquista do título, se permitiu ir à forra com seus comandados. Dormiu às 4 horas, mas logo às 7 h estava de pé. Satisfeito com o empenho de todos os jogadores e funcionários, agradeceu pela conquista.

Você já tem as filhas estudando na cidade e tornou-se ídolo. Tua intenção é permanecer no Operário?

O vínculo terminou ontem (3). Vou descansar uns 4 dias, sair um pouco com a família, e aí com calma ver o que vai fazer. Tem uma ou duas propostas que a gente tem e a direção sabe disso. Creio que eles vão conversar comigo também. Não posso demorar muito, pois são coisas para agora. Vou descansar esses dias e tomar a melhor direção. Ficando, vou estar feliz. Se eu for embora, também vou feliz, porque o torcedor ficou feliz. O torcedor resgatou muitas cosias legais. Não temos só uma Série D e Copa do Brasil, mas agora um título. O [Antônio] Mikulis [diretor de futebol] me dizia ontem que a viagem de Curitiba para cá durou 103 anos. Fico contente de um dia ser lembrado e independente de ficar, sou feliz por ter conquistado isso.

Esse carinho, o projeto e tudo que aconteceu, contribuem para você ficar?

Nós chegamos não tinham 200 sócios. Hoje são quase 3 mil e vai crescer ainda mais. Hoje a direção tem condições de manter grande parte do elenco. Talvez não todos, mas boa parte, e ainda se reforçar. Tem que procurar na Série D e galgar vaga na C. O Operário cresce muito com esse título e tudo que o envolve isso. Esperamos que todos nós possamos seguir crescendo na carreira também.

Quem você agradeceria pelo título?

Em tudo na minha carreira coloco em primeiro lugar a Deus. Por estar vivo e ter saúde. Além disso à minha família (esposa, três filhas e um filho). São uns guerreiros. Não é fácil. Eles vivem o nosso sonho. Agradeço também a funcionários, diretoria – sempre correta – e ao grupo de jogadores. Me ponho no lugar deles, pois não é fácil me aguentar. Trabalhamos muito, sou muito detalhista. Eles brincam com isso e ontem mesmo eles me perguntaram que horas seria o treino de hoje. Sempre disse: ‘todos os times treinam, mas nenhum deveria treinar e se dedicar mais que nós’. Ninguém nunca reclamou. Pelo contrário. Ambiente bom para conquistarmos esse título.

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