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Imagem do Atletiba na última taça FPF. Atlético pode ficar fora de competições de base em 2016. | Antônio More/Gazeta do Povo
Imagem do Atletiba na última taça FPF. Atlético pode ficar fora de competições de base em 2016.| Foto: Antônio More/Gazeta do Povo

O Coritiba notificou o Movimento Futebol de Base (MFB), órgão criado em 2012 para moralizar as categorias de base do futebol brasileiro, sobre o aliciamento do garoto Vitinho, de 14 anos, por parte do rival Atlético. Dependendo do desenrolar do caso, o Rubro-Negro pode ser excluído de competições de base em 2016.

A reclamação foi feita no início deste mês por Mário André Mazzuco, então superintendente de futebol do Coxa, que semana passada trocou o clube pelo Red Bull Brasil (SP). Via assessoria de imprensa, o Coxa confirma a notificação no MFB.

O Coxa já havia informado o “sumiço” de Vitinho, um dos destaques da equipe sub-15, em outubro. Na época, entretanto, havia só a suspeita de que o garoto estaria treinando no CT do Caju. Ainda segundo o Alviverde, o desaparecimento aconteceu justamente durante o processo de renovação do contrato de formação de Vitinho. Procurado pela reportagem, o Atlético não se pronunciou.

Essa não é a primeira vez que o Rubro-Negro é notificado no MFB. Em 2012, por ter contratado o atacante Mosquito, do Vasco, o Furacão já correu risco de ser excluído de competições de base. A situação foi contornada posteriormente com um acordo com o clube carioca.

Em 2014, o problema envolveu o volante Riuler, destaque da base coxa. Os clubes acertaram dividir os direitos econômicos do atleta, que segue no Furacão.

Caso Jaú

O sumiço de Vitinho do Coxa, estaria relacionado ao imbróglio do atacante Vinícius Jaú, de 17 anos, com o Furacão. Após entrar em litígio com o Atlético em agosto, Jaú pediu para treinar no Coxa.

O Coritiba acolheu o atacante, que treinou no clube por cerca de dez dias. Foi então que o Rubro-Negro notificou o Alviverde para que não mantivesse mais Jaú no clube. O pedido foi acatado pelo presidente Rogério Bacellar.

Jaú está em sua cidade, no interior de São Paulo. “Se o Atlético não nos procurar, não haverá acordo. Para o Atlético ele não volta”, garante o advogado de Jaú, Diego Barreto.

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